Apesar do susto no final. Mourinho vence na estreia pelo Tottenham

Técnico português vence por 3-2, mas jogo mostrou que tem muito trabalho para fazer no Tottenham.
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Se existissem dúvidas sobre quem era a maior estrela sobre o relvado do London Stadium ao início da tarde deste sábado as câmaras de televisão rapidamente resolveram a questão: José Mourinho. Este regresso do treinador português ao banco de suplentes, no caso do Tottenham, foi seguido com muita expectativa desde o momento em que foi anunciada a contratação do técnico, na quarta-feira (20 de novembro).

E a estreia não podia ter corrido melhor: o Tottenham venceu por 3-2 e somou três preciosos pontos para uma equipa que estava na 15.ª posição no início da jornada 13. Além disso foi o regresso às vitórias no campeonato: desde 28 de setembro, quando derrotaram o Southampton por 2-1, que os Spurs não ganhavam.

Este sábado, Son heung-min (36 minutos), Lucas Moura (43) e Harry Kane (49) voltaram a dar motivos para sorrir aos adeptos, mesmo que um golo de Michail Antonio (73), um outro anulado aos anfitriões no último minuto por fora de jogo, e um segundo golo da equipa da casa, por Ogbonna, aos 90+6 minutos tivessem provocado sobressaltos na equipa agora treinada por José Mourinho.

Treinador que se manteve muito ativo junto à linha lateral durante todo o encontro, dando instruções para dentro de campo ou trocando impressões com elementos da equipa técnica.

No final, mesmo depois de uma segunda parte em que o rendimento da equipa foi perdendo fulgor, em comparação com os primeiros 45 minutos, Mourinho - que desde dezembro do ano passado estava sem clube depois de ser despedido do Manchester United - saiu do campo a sorrir, mas certamente consciente do muito trabalho pela frente, principalmente no setor defensivo.

"Muito feliz durante uma hora"

No final do jogo, José Mourinho disse que esteve "muito feliz durante uma hora". O treinador explicou que ficou "muito feliz ao ver a equipa a jogar bem, a mostrar coisas que treinámos e sobre as quais falámos. Podíamos ter marcado o 4-0, mas somos sortudos por eu ter tantos anos de Premier League e ter dito ao intervalo que, mesmo com 3-0, o jogo ia estar aberto até aos 85 minutos".

Comentando o facto de a equipa ter sofrido dois golos nos últimos 20 minutos, recordou os jogos das seleções. "Nos últimos 20 minutos surgiu a fadiga, por culpa das seleções nacionais, e todas as emoções, a equipa ficou sem treinador, chegou outro e começaram a trabalhar para mim. Foram para lá do limite e, por isso, estavam cansados. Mas o mais importante não era ganhar por três ou quatro golos de diferença, mas sim ganhar, sem importar como", sublinhou.

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