"Videoárbitro? Nem tudo serão rosas"

O presidente da FPF alerta para as dificuldades que possam surgir e relebra que estamos ainda numa fase de testes. A aposta nesta tecnologia, explica, custa aos cofres do organismo um milhão de euros
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Está quase a arrancar a I Liga e com ela uma novidade histórica; a introdução do videoárbitro, sendo Portugal um dos países pioneiros na sua utilização.

"Todos temos consciência de que não serão tudo rosas e haverá dificuldades. Serão ultrapassadas com um conhecimento mais detalhado na forma de operar, na forma de interligar e comunicar que é muito importante nesta fase. Damos toda a disponibilidade para transmitir todo o feedback possível e imaginário ao IFAB para que esse processo seja de sucesso relativamente ao futuro. Será um processo de aprendizagem. Por isso mesmo, esta ainda é uma fase de testes. Toda esta vivência vai dar uma base de conhecimento que irá permitir ajustar no futuro a utilização da tecnologia no sentido de melhorar o jogo e a verdade desportiva", explicou ao site da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) o presidente do organismo, Fernando Gomes.

O dirigente acrescentou ainda que a introdução do videoárbitro vai custar aos cofres da FPF um milhão de euros. "Desde o primeiro momento queremos estar na linha da frente neste processo. Se o árbitro tiver meios auxiliares que permitam tomar as decisões mais acertadas nos 90 minutos de um jogo, é a nossa responsabilidade tudo fazer para que isso aconteça. Neste primeiro ano, tomámos a decisão de experimentar e todo esse custo se situará à volta de um milhão de euros e será suportado pelo orçamento da FPF. Estamos convencidos de que será um investimento com retorno significativo em termos daquilo que vai aportar na verdade desportiva", salienta.

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