Paulo Paiva dos Santos é candidato à presidência do Sporting

Ex-presidente da Genéris e Curador da colónia O Século, apoiante de Pedro Baltazar nas eleições de 2011 e irmão de um ex-candidato João Paiva dos Santos, confirmou ao DN intenção de ir a votos, em março de 2017.
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Paulo Paiva dos Santos é candidato à presidência do Sporting. O empresário explicou ao DN que "é preciso alguém avançar e abrir o debate sobre o estado" do clube, que vai a votos em março de 2017.

"Se vou até ao fim, logo se vê, Sempre servi o Sporting da melhor maneira e isso pode passar por avançar e recuar, mas tenho a certeza que tenho muita gente comigo, que está tão envergonhada e farta de ser gozada como eu estou. Isto é uma vergonha", atirou o fundador e presidente da Farmacêutica Generis.

"O Sporting tem vindo a piorar de ano para e não sei se não está pior agora do que há uns anos. Eu não me revejo neste Sporting", disse ao DN, sem atacar o atual presidente: "Eu não sei se a culpa é de Bruno de Carvalho e da sua gestão ou de Jorge Jesus, no caso do futebol, que é a modalidade mais visível, o que sei é que o Sporting anda a ser gozado como instituição e isso não pode jamais acontecer."

Candidato a vice-presidente do clube na lista encabeçada dor Pedro Baltazar nas eleições de 2011, esteve para ser candidato em 2013, mas viu o irmão João Paiva dos Santos avançar. Agora é o primeiro rosto da oposição a Bruno de Carvalho a surgir.

O empresário fez questão de mostrar o cartão de sócio no facebook, este sábado, após o jogo com o Sp. Braga, que os leões perderam (1-0) e anunciar a candidatura: "O timing não tem a ver com resultados, mas sim com a vergonha de ver o Sporting caminhar para um abismo."

Em fevereiro de 2010, o DN publicou um perfil de Paulo Paiva dos Santos, que se autodenomina, "um gajo que não pode estar parado". Viveu entre o Porto, Madrid e Lisboa até construir a Generis. Fez o negócio do ano, em 2009,ao vender ao fundo Magnum, de João Talone, o controlo desta farmacêutica. Um presente envenenado que os amigos lhe deram, quando fez 47 anos, levou-o a comprar a Investis, empresa que comercializa o Leite de Colónia.

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