Quaresma responde a Queiroz e fala em "preconceito"
"Estou habituado a sofrer de preconceito ao longo da vida, talvez isso me tenha feito mais forte, talvez isso me tenha feito um ser humano melhor. A minha resposta a esse preconceito sempre foi trabalhar mais, lutar mais, para chegar onde sempre sonhei chegar. Sei de onde vi, o que passei para aqui chegar e para onde quero ir e não quero ir sozinho, quero ir com a equipa toda, ser um entre todos", escreveu Ricardo Quaresma nas redes sociais, em resposta às declarações de Carlos Queiroz sobre ele em entrevista publicada esta quarta-feira no Público.
"Amigos, se é verdade que o povo diz que se deve ter sempre um olho no burro e outro no cigano também é verdade que vozes de burro não chegam ao céu. Agora, vamos lá jogar, apoiar a seleção, concentrados para ganhar ao Uruguai", acrescentou o extremo internacional português.
O selecionador do Irão abordou a reação de Quaresma no final do jogo entre Portugal e a seleção asiática, que disse "não vou responder ao Queiroz, senão ficávamos aqui a noite toda" em relação às críticas do treinador à equipa de arbitragem. "O Quaresma ainda vai ter de jogar pela minha seleção e não vou tecer muitos comentários. Mas se todos os treinadores que ele teve falassem dele ficariam alguns anos a falar. Todos, desde o Sporting ao FC Porto. É melhor ficarmos por aqui. Se tiver de dizer alguma coisa sobre mim, que tenha coragem e diga agora. Dizer que eu não respeitei os jogadores portugueses... Como é que eu não os respeitei? Mesmo assim fiquei feliz por três jogadores portugueses me terem cumprimentado no final, o Adrien, o Bruno Alves e o Beto", atirou o técnico, que deixou Quaresma de fora dos convocados para o Mundial 2010.