Quaresma: "Não me sinto a arma secreta da seleção"

Extremo do Besiktas admite que o Euro2016 pode ser a última oportunidade para vencer algum troféu com a seleção nacional.
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Ricardo Quaresma não se sente arma secreta da seleção, apesar de ter sido determinante no apuramento: "Estou aqui para ajudar e espero continuar a fazer golos e assistências, que é o mais importante para um jogador e para uma equipa. Mas o mais importante é mesmo ajudar a equipa a ganhar. Não me sinto arma secreta de nada nem de ninguém. O treinador tem tido essa opção e fico feliz por me dar oportunidade em jogar."

Com 32 anos, o extremo admite que este pode ser a última oportunidade para vencer um troféu com a seleção nacional. "Já não tenho muito mais europeus pela frente. Vamos dar tudo e trabalhar na máxima força para sair da seleção pela porta grande e fazer algo pelo nosso país que ainda ninguém conseguiu fazer", afirmou o jogador do Besiktas, antes de mais um treino de preparação para o Euro2016, na Cidade do Futebol, esta quinta-feira.

Quaresma sente que os adeptos portugueses estão confiantes. "Exigentes não, mas acredito que estão mais confiantes. Sinto que estão confiantes que possamos ganhar este Europeu. Também temos isso na cabeça. Sabemos as dificuldades que vamos ter no Europeu, estamos a trabalhar para passar por cima dessas dificuldades e fazer algo bonito pelo país", disse o extremo.

E afasta a ideia de um eventual regresso ao Dragão. "Toda a gente sabe que o FC Porto é um clube que amo e sempre amarei para o resto da vida", disse Quaresma, rematando: " Mas estou bem onde estou e ainda tenho contrato com o Besiktas."

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