Onze islandeses unidos parecem muitos mais

Famílias não se conheciam quando chegaram à Arena Portugal, no Terreiro do Paço, mas a camisola da seleção fê-las sentarem-se lado a lado
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Kjartan, Hubba e os três filhos até iam sentar-se mais perto do ecrã gigante da Arena Portugal, onde, pelas 16.00 desta sexta-feira, ia ser transmitido o jogo entre a Nigéria e a Islândia - cujo resultado final ditou a vitória por duas bolas a zero para o país africano -, a contar para a segunda jornada do grupo D do Mundial de futebol 2018, a decorrer na Rússia.

Acabaram por mudar de ideias quando se aperceberam de que, um pouco mais atrás, uma outra família islandesa, de quatro pessoas, estava já confortavelmente instalada no relvado sintético que, por estes dias, dá outra cor ao Terreiro do Paço, em Lisboa.

Pouco depois, eram já 11 os nórdicos que, quase em linha, não perdiam pitada dos acontecimentos dentro das quatro linhas que iam seguindo atentamente pelo ecrã gigante. Nunca esperaram serem tantos.

"Não estava à espera de que fossemos tantos islandeses", confessa, bem-disposto, o jovem casal, que confessa estar ciente de que seria difícil competir com os muitos brasileiros presentes no recinto que, após a vitória do Brasil contra a Costa Rica, para o Grupo E, continuavam em festa.

Jonas, patriarca da outra família islandesa, ficou menos surpreendido: "Estava à espera de encontrar outros islandeses."

Apesar do resultado final não ter sido muito positivo para os islandeses, estes vibraram e acreditaram até ao fim dos 90 minutos. "Nós temos de ganhar. Nós temos de ganhar", afirmava, sem tirar os olhos do ecrã, Jonas.

Kjartan e Hubba eram mais contidos, mas sonhavam com os oitavos-de-final. "Se ganharmos, ficamos mais perto", explicam. Ao intervalo, o resultado era ainda de zero a zero, mas no final do tempo regulamentar a seleção africana venceu por dois a zero.

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