Dos 22 jogadores de campo que integram a convocatória da seleção nacional para o duplo compromisso com a Dinamarca, relativo aos quartos de final da Liga das Nações (primeira mão é hoje em Copenhaga; segunda no domingo em Alvalade), há nove que ainda procuram o primeiro golo com a camisola das quinas.Rúben Neves (54 jogos), Nélson Semedo (40), Nuno Mendes (33), Vitinha (25), António Silva (17), João Neves (13), Francisco Trincão (9), Renato Veiga (3) e Quenda (0) são os internacionais portugueses que ainda não faturaram pela seleção nacional e que têm a oportunidade de o fazer nesta dupla jornada com a Dinamarca.Nesta contabilidade ganha particular relevo o médio Rúben Neves, que ainda não festejou um golo apesar de ter participado em 54 jogos e ter atuado 2827 minutos - nos vários anos em que atuou na liga inglesa (entre 2017 e 2023) apontou um total de 21 pelo Wolverhampton.A lista dos melhores marcadores da seleção é, de longe, liderada por Cristiano Ronaldo, com 135 golos em 217 jogos (é, aliás, o melhor marcador de sempre a nível de seleções). O capitão pode hoje (19h45, RTP1) e no domingo aumentar o seu pecúlio contra a Dinamarca - até hoje marcou três golos em sete jogos contra os nórdicos.No lote de 25 convocados, apenas o jovem Geovany Quenda ainda não se estreou com a camisola da seleção nacional. O extremo do Sporting, de 17 anos, integrou a última convocatória, mas não foi utilizado nos jogos diante da Polónia e da Croácia, falhando assim a oportunidade de bater o recorde de Paulo Futre como jogador mais novo a estrear-se com a camisola das quinas. Por isso é muito provável que some alguns minutos diante da Dinamarca.A partida desta noite em Copenhaga será a primeira de Pedro Proença como novo presidente da Federação Portuguesa de Futebol. O novo líder da FPF teve oportunidade de jantar com a comitiva nacional na segunda-feira, na Cidade do Futebol, em Oeiras, e espera arrancar o seu mandato com uma vitória, tal como aconteceu com os seus dois antecessores - Fernando Gomes estreou-se em junho de 2010 com um triunfo diante de Moçambique (3-0) e Gilberto Madaíl em março de 1996 com uma vitória perante a Grécia (1-0). “A Dinamarca tem um treinador novo, mas com conceitos claros. Conheço-o bem o trabalho dele. Tem ideias muito claras, gosta de jogar em pressão alta e isso vai tornar o jogo aberto. Além disso, a Dinamarca sabe tirar bem proveito de jogar em casa, este estádio tem um grande ambiente. Esperamos um jogo de nível alto”, referiu ontem Roberto Martínez.O selecionador admitiu que pode gerir os jogadores nestes dois jogos (de hoje e domingo em Alvalade): “Temos que jogar com isso. Portugal tem um grupo de 25 jogadores e todos são importantes. O segundo jogo em Alvalade será vital.Já o selecionador da Dinamarca, Brian Riemer, atribuiu ontem o favoritismo à seleção portuguesa. “Para mim, Portugal é uma equipa de classe mundial. Tem grandes jogadores em todas as posições. Tem muito talento e qualidade, mas quando se chega aos quartos de final não importa quem se defronta porque todas as equipas têm muita qualidade. Portugal é favorito e assumimos sem problema essa situação”, afirmou.A seleção chegou aos quartos de final da competição, depois de ter vencido o Grupo A1, com quatro vitórias e dois empates, enquanto a Dinamarca foi segunda classificada no Grupo A4, com duas vitórias, dois empates e duas derrotas. Portugal conquistou a primeira edição da Liga das Nações, em 2019, tendo depois falhado a qualificação para a final four em 2020/21 e 2022/23. .Seleção nacional está de volta com cinco regressos importantes