Miguel Oliveira diz que "não há nada que justifique a queda" no GP da Malásia

O piloto português sublinhou que a equipa "não desiste facilmente" e espera recuperar "já no Qatar".
Publicado a
Atualizado a

O piloto português Miguel Oliveira (Aprilia) revelou que "não há nada que justifique" a queda que sofreu este domingo no Grande Prémio da Malásia de MotoGP, 18.ª e antepenúltima prova da temporada.

"Infelizmente, caí na curva nove. Perdi a frente mais cedo do que aquilo que normalmente sinto como limite para a roda bloquear. Estivemos a ver os dados e não há nada que explique a queda", explicou Miguel Oliveira.

No entanto, logo na primeira volta, o piloto luso sofreu um toque do companheiro de equipa, o espanhol Raúl Fernández, que provocou a quebra de uma das asas do lado esquerdo da mota do piloto natural de Almada.

"A asa foi completamente arrancada e isso levou a algum desequilíbrio e a uma grande dificuldade em parar a mota", disse ainda.

Oliveira reconheceu que já sabia que teria pela frente "uma corrida difícil", pois era "difícil ou mesmo quase impossível fazer ultrapassagens".

O piloto português sublinhou, contudo, que a equipa "não desiste facilmente" e espera recuperar "já no Qatar".

"Vamos para uma pista com piso novo e numa altura completamente diferente do ano [à que os pilotos estão habituados, em março] e esperamos poder revelar-nos competitivos", terminou.

O piloto luso foi apanhado na classificação pelo italiano Enea Bastianini (Ducati), que venceu a corrida de hoje, ambos com 76 pontos.

Bastianini gastou 39.59,137 minutos para completar as 20 voltas, deixando o espanhol Alex Marquez (Ducati) no segundo lugar, a 1,535 segundos, e o italiano Francesco Bagnaia (Ducati) em terceiro, a 3,562.

Bagnaia alargou a vantagem no Mundial para 14 pontos quando faltam duas provas para o final, pois o espanhol Jorge Martin (Ducati) não foi além da quarta posição.

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt