Guardiola retrata-se após polémica dos arranhões: "Não quis brincar com a grave questão da automutilação"
A fotografia correu o Mundo, tal como as justificações. Pep Guardiola, treinador do Manchester City, com a cabeça arranhada e um pequeno golpe no nariz, depois do empate a três golos com o Feyenoord, em jogo da Liga dos Campeões. Os primeiros comentários, sobretudo nas redes sociais, foram algo jocosos, enquanto outros mostraram a sua indignação pelo facto de o técnico espanhol ter justificado as feridas por ter uma unha mais afiada e depois, a brincar, ter dito que se quis magoar.
A polémica voltou a acender o tema da saúde mental e obrigou mesmo o treinador a vir fazer um esclarecimento nas redes sociais nesta quarta-feira. "Fui apanhado desprevenido com uma pergunta no final da conferência de imprensa sobre um arranhão que me apareceu na cara e expliquei que tinha sido uma unha afiada a causá-lo acidentalmente. A minha resposta não teve de forma alguma a intenção de brincar com a grave questão da automutilação", escreveu o treinador do City.
"Sei que muitas pessoas lutam diariamente com problemas de saúde mental e gostaria de aproveitar este momento para destacar uma das formas pelas quais as pessoas podem procurar ajuda, ligando para a linha de apoio dos Samaritanos (...) ou enviando um e-mail para jo@samaritans.org", acrescentou.
Esta entidade mencionada por Pep Guardiola é uma organização europeia que oferece tratamento à pessoas com problemas de saúde mental.