Guarda-redes que sobreviveu ao acidente regressou a Chapecó

Follmann foi uma das seis pessoas que escaparam à morte na queda do avião na Colômbia
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O guarda-redes da Chapecoense Jackson Follmann, um dos seis sobreviventes do acidente aéreo que matou 71 pessoas, chegou este sábado à localidade brasileira de Chapecó, onde irá continuar a sua recuperação no hospital Unimed.

Follmann, que teve a perna direita parcialmente amputada devido ao acidente, foi recebido com aparato no pequeno aeroporto Serafim Bertas, com duas mangueiras a formarem um arco de água para dar as boas-vindas ao avião que transportava o futebolista.

Em Chapecó, Jackson Follmann irá prosseguir com a sua recuperação, não havendo, por agora, previsão de quando poderá receber alta médica.

"A transferência só foi possível por se tratar de um processo de hospital para hospital, o que preserva a segurança do paciente", sublinharam fontes do hospital Albert Einstein de São Paulo, onde o guarda-redes permanecia internado desde o seu regresso ao Brasil, na terça-feira.

Além de perder parte da perna direita, Follmann sofreu uma fratura numa vértebra da cervical que precisou de uma cirurgia delicada.

A 29 de novembro, a queda do avião da companhia boliviana Lamia perto de Medellín (Colômbia) causou a morte a 71 das 77 pessoas que seguiam a bordo, incluindo a maioria dos jogadores da Chapecoense, dirigentes e jornalistas que acompanhavam a equipa, que se preparava para disputar a primeira mão da final da Taça sul-americana com os colombianos do Atlético Nacional.

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