José Mota não resistiu à derrota caseira do Farense frente ao Arouca.
José Mota não resistiu à derrota caseira do Farense frente ao Arouca.LUÍS FORRA/LUSA

E vão cinco treinadores despedidos. Um recorde deste século na I Liga

Com apenas seis jornadas, os maus resultados já estão a ter consequências. As últimas vítimas foram José Mota no Farense e Filipe Martins no Estrela da Amadora.
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E vão cinco treinadores despedidos em apenas seis jornadas da I Liga. José Mota e Filipe Martins foram as últimas vítimas da denominada chicotada psicológica, pois os maus resultados ditaram o afastamento do comando técnico de Farense e Estrela da Amadora, respetivamente.

Este é um recorde deste século, afinal três despedimentos era até agora o máximo que tinha acontecido em apenas seis rondas, precisamente na época passada, em 2019/20, 2015/16 , 2011/12, 2009/10 e 2007/08.

Este ano tudo começou logo após a primeira jornada, quando Gil Vicente e Sp. Braga demitiram BrunoPinheiro e Daniel Sousa, respetivamente. À quarta ronda deu-se a mudança de treinador mais mediática, com a saída do alemão Roger Schmidt do Benfica, sendo rendido por Bruno Lage. E agora mais duas mudanças só de uma assentada.

José Mota, o treinador mais experiente da I Liga, recebeu esta segunda-feira guia de marcha depois de perder em casa com o Arouca, consumando a sexta derrota em outros tantos jogos disputados. Isto depois de, na época passada, o técnico de 60 anos ter levado o clube algarvio ao 10.º lugar.

Filipe Martins apresentou a demissão de treinador do Estrela da Amadora no domingo, depois de uma derrota nos Açores com o Santa Clara, que deixou a equipa no penúltimo lugar com apenas dois pontos. A falta de vitórias esbarrou na grande aposta em nomes consagrados como Nani, Ferro, Alan Ruiz ou Jovane Cabral para dar ao jovem treinador de 46 anos a possibilidade de  consumar uma promissora carreira de técnico, precisamente no clube onde foi formado como futebolista. 

Para se ter ainda mais a noção da dimensão desta onda de despedimentos na I Liga, refira-se que na época passada apenas à 11.ª jornada foram superadas as cinco chicotadas psicológicas, em grande medida alavancadas pelas duas mudanças de treinador no V. Guimarães durante este período.

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