Diogo Ribeiro fora da final dos 50 livres com 16.º tempo das meias
O nadador português Diogo Ribeiro ficou esta quinta-feira arredado da final dos 50 metros livres ao concluir a segunda série no oitavo lugar, em 22,01 segundos, com o 16.º e último tempo das meias-finais dos Jogos Olímpicos Paris2024.
O nadador natural de Coimbra, de 19 anos, tinha chegado às 'meias' com o 13.º tempo das eliminatórias - 21,91 segundos, a sua segunda melhor marca de sempre, só atrás do seu recorde nacional 21,87 -, falhando a presença na final, cujo apuramento ficou 'fechado' aos 21,64, conseguidos pelo francês Manaudou.
Diogo Ribeiro, que procura tornar-se no segundo português a chegar a uma final olímpica na natação, depois de Alexandre Yokochi ter sido sétimo nos 200 metros bruços em Los Angeles1984, já tinha ficado em 28.º nos 100 livres em Paris2024, sendo que vai disputar ainda os 100 mariposa, em que é campeão do mundo.
O nadador português mostrou-se desapontado com o 16.º lugar, quando estava apostado em conquistar um resultado muito melhor.
"Não sei o que correu mal, ansiedade, preocupação sem ser com a minha prova, estava a pensar nos outros, quando é assim, as provas não correm bem", afirmou no final o nadador luso, de 19 anos, manifestamente insatisfeito com o resultado obtido.
O nadador de Coimbra, de 19 anos, que disputa na sexta-feira mais uma prova, os 100 metros mariposa, nos quais é o atual campeão mundial, não se mostrou preocupado com algum efeito resultante: "Amanhã [na sexta-feira], é um estilo diferente, só tenho nadado crawl até agora, vamos ver o que é que pode sair dali".
"Primeira vez nos Jogos Olímpicos e estar a nadar à tarde, sempre foi um sonho para mim estar aqui e poder nadar à tarde, ainda melhor. Mas, não vou mentir que gostava de nadar uma final", afirmou o nadador do Benfica.
Diogo Ribeiro, que já tinha sido 28.º nos 100 livres de Paris2024, admitiu que há sempre alterações quando alguém chega a um título mundial: "Muda sempre alguma coisa, para pior ou para melhor, cabe à equipa ver o que está a correr mal e melhorar".
"A pressão é outra, por mais que eu não a sinta, ponho mais pressão em cima de mim próprio, mas nunca vou sentir que são as pessoas estão chateadas comigo, mas sim que eu é que estou chateado comigo mesmo. Acho que tenho dado provas que tenho dado o melhor de mim. Chegar aqui e não sair como esperava, fica um sabor amargo, mas tenho mais uma prova e agora é esquecer o que se passou aqui hoje", disse o nadador, acrescentando que agora o foco é nos 100 metros mariposa.