Benfica segue imparável com João Mário de pé quente

Águias venceram o Boavista e somaram a sétima vitória consecutiva neste início de época. António Silva foi titular e estreou-se no centro da defesa. Reforço Aursnes jogou uns minutos.
Publicado a
Atualizado a

E vão sete jogos oficiais consecutivos a vencer! O Benfica de Roger Schmidt continua imbatível neste início de temporada e passou este sábado mais um teste, ao vencer por 3-0 o Boavista na deslocação ao Bessa, desta vez sem golos dos avançados e com Morato e João Mário (bisou num dia em que usou a braçadeira de capitão) a selarem o triunfo.

O clube da Luz igualou uma marca de 1998-99, ao cumprir os primeiros três jogos do campeonato sem sofrer qualquer golo, algo que em toda a história do Benfica só aconteceu em cinco ocasiões.

YouTubeyoutubeoXoayJnUhvk

Roger Schmidt reservou uma grande surpresa no onze. Perante a ausência de Otamendi, castigado, esperava-se que a aposta recaísse em Vertonghen para formar dupla no eixo defensivo com Morato. Mas o treinador alemão lançou o jovem António Silva, que se estreou assim pela equipa principal do Benfica. No banco saltaram à vista as ausências de Weigl e Yaremchuk, sinal de que ambos deverão estar de saída, e a presença do reforço norueguês Aursnes.

Já Petit fez três alterações em relação ao último jogo. Saíram Bracali (lesionado), Filipe Ferreira e Bozeník e entraram César, Onyemaechi (em estreia) e Bruno Lourenço.

O início descolorido do Benfica contrastou com uma postura destemida da equipa de Petit, que surpreendeu com a introdução do reforço Bruno Lourenço no corredor central, apoiado nas alas por Salvador Agra e Kenji Gorré, estreando ainda Bruno Onyemaechi.

O lateral canhoto mostrou-se aos 10 minutos, ao levar Vlachodimos a afastar em esforço um cruzamento defletido em Gilberto, num dos contra-ataques ensaiados no quarto de hora inicial pelo Boavista, que se foi libertando da pressão inicial adversária.

As águias começaram a reagir aos 21 minutos, quando António Silva atirou por cima à entrada da pequena área, após uma bola sacudida com os punhos por César, que, aos 30", viu Morato saltar para corresponder com êxito ao canto batido por Neres na direita.

Como em jogos anteriores nesta época, o Benfica voltou a ser eficaz nas bolas paradas e passou a estabilizar a sua exibição, ameaçando o 2-0 aos 39", com César a impor-se diante de Gonçalo Ramos, a passe de João Mário, que, sob o intervalo, isolado com mestria por Rafa, rematou ao lado.

O duelo reatou com ascendente territorial axadrezado, mas sem sustos para Vlachodimos, ao contrário do lado oposto, onde Neres e Gonçalo Ramos combinaram para um desvio ao lado de Rafa, aos 59", que veio anteceder as primeiras alterações.

Se Petit lançou Ricardo Mangas e Róbert Bozeník, Roger Schmidt procurou novo fôlego com Bah, Diogo Gonçalves e Musa, que, aos 67", foi decisivo ao amortecer para o golo de João Mário, criado a partir de um centro de Grimaldo.

De regresso ao Bessa, o avançado croata viria ainda a ser derrubado na área por Sasso, num lance assinalado com recurso ao VAR, aos 82", que permitiu a João Mário bisar de penálti.

Os dois golos abalaram qualquer esperança do Boavista em reentrar na discussão do resultado e abriram espaço aos primeiros minutos de Ristic e Fredrik Aursnes pelos encarnados, cuja exibição em crescendo justificou a sétima vitória no início da época, registo que só tinha sucedido no clube lisboeta em 1916/17, 1960/61 e 1982/83.

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt