Rui Costa
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Benfica abdica de requerer fase de instrução e avança para julgamento no caso dos emails

Encarnados alegam "limitações probatórias inerentes à fase de instrução" e "o arrastamento temporal que a realização da fase de instrução iria provocar no processo, com os inerentes prejuízos à imagem e credibilidade do clube", como motivos para a decisão.
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O Benfica comunicou esta sexta-feira que não vai requerer a fase de instrução no processo dos emails e, assim sendo, vai avançar diretamente para julgamento. 

“Depois de analisada a acusação constante do processo n.º 5340/17.7T9LSB e ouvidos os seus defensores, o Sport Lisboa e Benfica informa que foi decidido não requerer a fase facultativa de instrução, preferindo-se a ida direta a julgamento”, explicou o emblema encarnado.

“Foram dois os motivos que pesaram nesta decisão: por um lado, as limitações probatórias inerentes à fase de instrução; por outro, o arrastamento temporal que a realização da fase de instrução iria provocar no processo, com os inerentes prejuízos à imagem e credibilidade do clube. O Sport Lisboa e Benfica pretende, assim, avançar diretamente para julgamento, sede que permitirá, sem quaisquer limitações, fazer prova plena da falta de fundamento da acusação deduzida pelo Ministério Público e pugnar-se pela respetiva absolvição”, indicam as águias.

“O Sport Lisboa e Benfica pretende, assim, avançar diretamente para julgamento, sede que permitirá, sem quaisquer limitações, fazer prova plena da falta de fundamento da acusação deduzida pelo Ministério Público e pugnar-se pela respetiva absolvição”, conclui o clube da Luz.

Recorde-se que a Benfica SAD, o ex-presidente Luís Filipe Vieira e o ex-assessor jurídico da SAD Paulo Gonçalves foram acusados de corrupção pelo Ministério Público no âmbito deste caso. Por outro lado, foram ilibados o atual presidente do clube, Rui Costa, e os ex-administradores José Eduardo Moniz e Nuno Gaioso.

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