Todos os clubes ingleses abandonam a Superliga europeia

A notícia, avançada pela BBC, indica que todos os clubes britânicos que estavam confirmados na nova Superliga decidiram abandonar o projeto.
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Os clubes ingleses Arsenal, Manchester United, Tottenham e Liverpool vão seguir o Manchester City e o Chelsea que já tinham anunciado a saída da Superliga.

Segundo a BBC, o Liverpool comunicou que seu envolvimento na proposta da nova liga "foi interrompido". Por sua vez, o clube londrino Arsenal pediu desculpas e disse que "cometeu um erro", acrescentando que desistiu das Superliga depois de ouvir seus adeptos e a "comunidade do futebol em geral".

O Manchester United anunciou na rede social Twitter que "não vai participar na Superliga europeia", e acrescentou que "ouviu atentamente a reação de nossos torcedores, do governo do Reino Unido e de outras partes interessadas" ao tomar a decisão de não participar."

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O presidente do Tottenham, Daniel Levy, disse que o clube lamenta a "ansiedade e aborrecimento" causados ​​pela proposta.

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O presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, já havia congratulou, durante o dia de hoje, a já confirmada saída do Manchester City da Superliga, da qual era um dos clubes fundadores, e saudou o regresso do emblema inglês "à família do futebol europeu".

"Estou muito satisfeito por dar as boas-vindas ao Manchester City neste seu regresso à família do futebol europeu", começou por saudar Ceferin, em comunicado.

O líder da UEFA elogiou a "inteligência" demonstrada pelos 'citizens', depois de "ouvirem as inúmeras vozes que se levantaram - sobretudo dos próprios adeptos -- e que lhes fizeram ver os benefícios do atual sistema do futebol europeu, desde a final da Liga dos Campeões, que é um êxito mundial, até à primeira sessão de treino de um jovem jogador da formação".

Anunciada no passado domingo, doze dos maiores clubes europeus (dos campeonatos inglês, italiano e espanhol) informaram a criação da Superliga europeia.

Desde então sido várias as manifestações de adeptos, futebolistas e ex-futebolista, e políticos, como o primeiro-ministro Boris Johnson e o presidente francês Emmanuel Macron, a condenarem a criação da Superliga.

Já esta segunda-feira os mesmos clubes avisaram os líderes da FIFA e da UEFA que vão perseguir ação judicial para impedir os esforços destas organizações no sentido de proibir o avanço da nova competição.

Numa missiva a que a agência noticiosa Associated Press teve acesso, os clubes espanhóis, ingleses e italianos que formam parte da nova prova avisam Gianni Infantino, presidente da FIFA, e Aleksander Ceferin, líder da UEFA, que poderão ter de recorrer aos tribunais para levar avante o projeto.

Por outro lado, fizeram saber que a competição tem já acordado um financiamento de quatro mil milhões de euros de uma instituição financeira para assegurar a prova.

Com a saída de todos os clubes ingleses da nova liga de futebol, que representavam metade dos clubes fundadores, os próximos dias irão revelar, certamente, o futuro da liga recém-criada.

Têm sido várias as manifestações de adeptos, futebolistas e ex-futebolista, e políticos, como o primeiro-ministro Boris Johnson e o presidente francês Emmanuel Macron, a condenarem a criação da Superliga.

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