A Assembleia Geral (AG) do Benfica para discussão e votação do Relatório e Contas da temporada 2024/25 foi suspensa devido a incidentes no interior do pavilhão quando o antigo presidente e candidato às eleições Luís Filipe Vieira ia discursar.Segundo fonte de uma das candidaturas presente na AG confirmou à Lusa, Luís Filipe Vieira subiu ao palanque do pavilhão do Estádio da Luz para discursar, mas foi imediatamente apupado e assobiado por vários sócios, acabando por não conseguir tomar a palavra.O momento gerou alguns incidentes entre sócios, segundo a mesma fonte, levando o presidente da Mesa da AG do Benfica, José Pereira da Costa, a interromper a sessão e a suspendê-la até às 13:30.À saída do pavilhão, Luís Filipe Vieira confirmou aos jornalistas agressões verbais à sua pessoa por parte de “um grupo de sócios”, mas manteve a convicção numa vitória nas eleições para a presidência do Benfica, marcadas para 25 de outubro.“Isto foi um grupo de pessoas que entendeu não me deixar falar. Verbalmente, fui agredido. Não foram os sócios, foi um grupo de sócios. No fim, no dia 25, vamos ver quem vai ganhar”, afirmou Vieira, assegurando voltar para a sessão vespertina, em que será apresentado e votado o regulamento eleitoral.Também ele candidato no sufrágio, João Noronha Lopes, derrotado precisamente por Luís Filipe Vieira nas eleições de 2020, expressou ser “inadmissível” um sócio do clube ‘encarnado’ “não poder usar da palavra” na AG e fez um apelo à democracia.“Fiz um apelo para que esta assembleia decorresse com a maior tranquilidade e serenidade, tal como faço sempre. Não é admissível que um sócio do Benfica não possa usar da palavra numa AG do Benfica, independentemente das divergências que todos nós possamos ter. O Benfica é um clube democrático e devemos ouvir e discutir”, frisou Noronha Lopes, esperando que a AG retome com “normalidade”.Por outro lado, João Diogo Manteigas disse que “o que acontece na AG do Benfica, deve ficar na AG do Benfica”, enquanto Martim Mayer assumiu que os sócios estão “com a emoção à flor da pele”, mas pedindo para que se cumpram os estatutos.“Os sócios do Benfica estão com a emoção à flor da pele, estamos muito próximo das eleições e a debater temas importantes. É preciso serenidade e, mais do que tudo, cumprir os estatutos. Todos os sócios têm direito de falar, caso se inscrevam na AG. Vamos voltar a reunir, espero que com mais serenidade, porque é isso que o Benfica quer e precisa. O que extrapola isso já não é Benfica”, sublinhou Mayer.Além da AG ordinária para apreciar e votar o relatório de gestão e as contas do exercício de 2024/2025, realizar-se-á também hoje uma AG extraordinária, em que será apresentado, discutido e votado o regulamento eleitoral com vista às eleições de 25 de outubro.Até ao momento, são conhecidos sete candidatos, que terão de oficializar as respetivas listas até 10 de outubro: o atual presidente, Rui Costa, Luís Filipe Vieira, João Noronha Lopes, João Diogo Manteigas, Martim Mayer, Cristóvão Carvalho e Paulo Parreira.No escrutínio de há quatro anos, Rui Costa foi eleito presidente do Benfica com 84,48% dos votos, contra os 12,24% de Francisco Benítez, no ato eleitoral mais concorrido da história do clube benfiquista, com 40.085 votantes.. .Rui Costa reconhece Benfica “aquém do pretendido” no plano desportivo. Além da AG ordinária para apreciar e votar o relatório de gestão e as contas do exercício de 2024/2025, realizar-se-á também hoje uma AG extraordinária, em que será apresentado, discutido e votado o regulamento eleitoral com vista às eleições de 25 de outubro.Até ao momento, são conhecidos sete candidatos, que terão de oficializar as respetivas listas até 10 de outubro: o atual presidente, Rui Costa, Luís Filipe Vieira, João Noronha Lopes, João Diogo Manteigas, Martim Mayer, Cristóvão Carvalho e Paulo Parreira.No escrutínio de há quatro anos, Rui Costa foi eleito presidente do Benfica com 84,48% dos votos, contra os 12,24% de Francisco Benítez, no ato eleitoral mais concorrido da história do clube benfiquista, com 40.085 votantes.