"Waterloo" na Eurovisão de 2024? ABBA dizem "nem pensar"

Bjorn Ulvaeus e Benny Andersson dizem em entrevista que a banda não vai regressar à Eurovisão para celebrar o 50.º aniversário.

Dois membros dos ABBA insistiram durante uma entrevista que não atuarão no Festival Eurovisão da Canção do próximo ano que decorre no seu país natal.

Bjorn Ulvaeus e Benny Andersson minimizaram a hipótese, apesar de a Suécia acolher a Eurovisão no 50.º aniversário da vitória da banda - a primeira do país - com o seu êxito "Waterloo".

O país nórdico vai organizar o maior evento de música ao vivo do mundo pela sétima vez, depois de a cantora sueca Loreen ter vencido o concurso deste ano, organizado pelo Reino Unido em nome da Ucrânia, devastada pela guerra.

A vitória de Loreen no concurso deu origem a especulações imediatas de que os ABBA poderiam subir ao palco no próximo ano. No entanto, numa entrevista ao programa Newsnight da BBC, Andersson disse que "de maneira nenhuma" o grupo fará uma atuação de celebração ou qualquer aparição.

"Eu não quero. E se eu não quiser, os outros também não querem. É a mesma coisa para nós os quatro. Se alguém disser não, é um não", explicou.

"Podemos celebrar os 50 anos dos ABBA sem estarmos em palco", acrescentou Ulvaeus.

Os ABBA - que também incluem Agnetha Faltskog e Anni-Frid Lyngstad, atingiram a fama internacional após o sucesso na Eurovisão de 1974.

A banda passou a vender centenas de milhões de discos e a estar no topo das tabelas de vendas em todo o mundo, incluindo nos Estados Unidos em 1977 com "Dancing Queen" - o seu único número um nos Estados Unidos.

Outros êxitos mundiais incluem "Super Trouper", "Money, Money, Money" e "Knowing Me, Knowing You".

Em 1981, o grupo lançou o que disser ser um último álbum e separou-se no ano seguinte. Porém, o sucesso continuou nomeadamente com a compilação "ABBA Gold" lançada em 1992, e em 2021 regressaram, lançando o seu primeiro novo álbum em quase 40 anos.

"Superando todas as expectativas"

Os ABBA lançaram também em Londres um novo formato de concerto com avatares digitais envelhecidos - apelidados de "ABBAtars" - que interpretam os seus êxitos e se assemelham aos de 1979.

Ulvaeus e Andersson afirmaram que o sucesso do espetáculo estava a "ultrapassar todas as expectativas".

"Conseguimos mais do que alguma vez poderíamos esperar... ver isto acontecer depois de quatro ou cinco anos de trabalho... e perceber que o público realmente se ligou ao que estava em palco", disse Andersson à BBC.

Andersson acrescentou ainda que gostaria de levar o espectáculo à Austrália no futuro. "Seria bom voltar lá e dizer obrigado aos australianos por nos terem apoiado desde o primeiro dia."

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