Teclista dos The Cure revela diagnóstico “raro e agressivo” de linfoma
O teclista dos The Cure, Roger O’Donnell, revelou que foi diagnosticado com “uma forma muito rara e agressiva de linfoma”.
O músico partilhou o seu diagnóstico nas redes sociais no âmbito do Mês de Sensibilização para o Cancro do Sangue, em setembro, um ano depois de a doença lhe ter sido diagnosticada.
O’Donnell, que se juntou à banda em 1987, aconselhou os fãs a fazer rastreios. “O cancro pode ser vencido, mas se fizerem um diagnóstico precoce as hipóteses são maiores. Por isso tudo, o que tenho a dizer é para que façam rastreios. Se tiverem o mínimo pensamento de que podem ter sintomas, vão fazer exames”, escreveu o teclista, que deu conta de que está “bem” e de que o prognóstico “é incrível”. “O assassino maluco bateu à porta e nós não atendemos”, acrescentou.
O’Donnell disse que “ignorou os sintomas durante alguns meses” e que recebeu um resultado “devastador” quando foi fazer uma biópsia.
“Já completei 11 meses de tratamento com alguns dos melhores especialistas do mundo e com segundas opiniões e conselhos das equipas que desenvolveram os medicamentos que me estavam a ser administrados. Tive o benefício da mais recente imunoterapia de ficção científica e de alguns medicamentos que foram utilizados pela primeira vez há 100 anos. A última fase do tratamento foi a radioterapia, que foi também um dos primeiros tratamentos desenvolvidos contra o cancro”, contou, agradecendo aos médicos, amigos e familiares.
Os sintomas mais comuns do linfoma incluem febre, gânglios linfáticos inchados, suores noturnos, fadiga, comichão na pele, perda de apetite, hematomas, hemorragias fáceis, perda de peso inexplicável e dor no peito, abdómen ou ossos.