Rock in Rio gerou impacto de 120 milhões na economia e já tem datas para 2026
O Rock in Rio irá acontecer nos dias 20, 21, 27 e 28 de junho de 2026 no Parque Tejo, em Lisboa, anunciou a organização do festival esta terça-feira.
O evento irá contar com mais de 200 parceiros em 2026. A 11ª edição começa este ano com o projeto Road to Rock in Rio que passará por várias cidades da Europa. Neste projeto, as placas do Palco Mundo, palco principal do festival, viajarão por Portugal e pela Europa, onde quem o desejar poderá deixar mensagens.
Outra novidade será a plataforma Smart Rock You que irá apresentar as novidades do evento e o Rock in Rio como uma Smart City.
O recinto do festival em 2026 vai crescer 12%, passando de 130 para 145 mil m². Será feito um acréscimo de 40% em WCs, 30% nas áreas de restauração e novas zonas de descanso. Segundo a organização, a mobilidade também será reforçada, com um plano de transporte melhorado e mais opções no recinto. Roberta Medina, vice-presidente do Rock in Rio, acrescentou ainda, durante a entrevista de imprensa, que serão feitos mais palcos e uma zona corporativa.
Roberta Medina referiu ainda que teve em contacto com o festival Kalorama relativamente às suas datas para 2026. "O compromisso é que estas datas será só para este ano (2025). Como não há Rock in Rio este ano, não há conflito. No entanto, claro que não faria sentido num ano de Rock in Rio haver dois grandes festivais a acontecer ao mesmo tempo. Não é bom para a cidade e também é durante as festas da cidade".
A 10ª edição do Rock in Rio contou com 300 mil pessoas em 4 dias e 14 mil credenciados por dia, vindos de 106 países.
"É uma grande alegria estar aqui porque muitos disseram que o Parque Tejo ia só servir uma vez", afirmou Carlos Moedas, presidente da Câmara de Lisboa, durante a conferência de imprensa. "Se olharmos para aquilo que é o retorno para Lisboa, foram mais de 30 hectares de cidade verde que estão ali, com a Jornada Mundial da Juventude já que trouxeram à cidade 290 milhões de euros, com mais estes 120 milhões de euros do Rock in Rio, penso que aquele Parque Tejo tem um retorno absolutamente único".
Segundo um estudo feito pela Nova SBE, o festival gerou um impacto equivalente a 120 milhões de euros para a economia nacional e representou 11,8 milhões de euros em receita fiscal (IVA e IRS). Estima-se ainda que tenham sido gerados o equivalente a 2.204 empregos a tempo completo e 28 milhões de euros em remunerações, dos quais 3,8 milhões em IRS.
"Olhar para 120 milhões de euros de impacto económico da cidade, de um evento que é privado, que não tem investimento direto público, que é a soma do esforço de tantas empresas, acho que é muito motivador", afirmou Roberta Medina, vice-presidente do Rock in Rio, durante a conferência de imprensa do festival, acrescentando que ida do festival para o Parque Tejo fez o evento crescer. "Nós vamos investir ainda mais, vamos usar mais espaços no Parque Tejo, vai ter uma capacidade de mais conforto e vamos divulgar também Lisboa pela Europa".