Museu Berardo Estremoz celebra 5 anos com nova exposição de azulejos
O Museu Berardo Estremoz vai celebrar cinco anos desde a sua abertura ao público com a exposição 800 Anos de História do Azulejo.
O museu remodelou diversas salas com novas aquisições, incluindo um conjunto de azulejos provenientes do Paço Ducal de Vila Viçosa. Segundo o comunicado enviado às redações, estes azulejos “fizeram parte da uma encomenda do D. Teodósio às oficinas de Antuérpia e é considerado um verdadeiro tesouro nacional”.
Foram também acrescentados à coleção azulejos de França, Itália, Países Baixos, Bélgica, Egito e Tunísia. Entre as novas peças destacam-se os trabalhos do Masséot Abaquesne, com um painel de azulejos de pavimento com o monograma do Condestável Anne de Montmorency (1493-1567). Estão também expostos azulejos oriundos de Itália como um azulejo de pavimento com o brasão de armas da família Piccolomini e um painel de azulejos, pintados em majólica que imita padrões mudéjares inspirados nos azulejos de aresta sevilhanos, datado da primeira metade do século XVI e oriundo do Palazzo Pavese, em Génova.
Da Tunísia está também presente um conjunto de azulejos “Qallaline”, produção original deste país. Do Egito, destacam-se as pequenas placas de revestimento, provenientes do complexo funerário do Faraó Djoser, em Sacará.
Segundo comunicado, a Coleção Berardo comprou algumas dezenas de painéis, “com vista a reforçar o discurso dos principais movimentos artísticos que percorreram a produção nacional".
O museu apresenta também cinco obras da autoria de VHILS, colocando em diálogo os azulejos in situ da escadaria do Palácio Tocha.