Morreu o baterista de Eric Clapton que estava preso por ter matado a mãe

Foi considerado um dos melhores bateristas da década de 1970. Além de Eric Clapton, trabalhou com outros músicos conhecidos, casos de Joe Cocker, Beach Boys e Frank Zappa. Sofria de esquizofrenia e estava preso.

Jim Gordon, 77 anos, baterista do músico Eric Clapton que também trabalhou com nomes como Joe Cocker, George Harrison, B.B. King, Alice Cooper, Beach Boys e Frank Zappa, morreu na segunda-feira. Sofria de esquizofrenia e estava preso numa prisão médica psiquiátrica há vários depois de ter matado a mãe em 1983.

Foi juntamente com Eric Clapton o autor de um dos maiores êxitos do guitarrista norte-americano, a música "Leyla", e também vencedor de um Grammy. A morte foi confirmada pelo California Medical Facility, em Vacaville, Estados Unidos, que indicou que o músico morreu de causas naturais.

Muito conceituado e requisitado por vários artistas, sobretudo nas décadas de 1960 e 1970, e atualmente com muitas das suas batidas reproduzidas por rappers como Nas e Jay-Z, Gordon sofria de esquizofrenia e começou a ter os primeiros sintomas da doença ainda nos finais da década de 1970, embora só tenha sido diagnosticada mais tarde.

Em 1983 matou a própria mãe com golpes de martelo e facadas, e foi condenado a prisão perpétua. Alegou na altura do julgamento que tinha sido guiado por uma voz que o mandou assassinar a mãe, que segundo ele a determinada altura o fez passar fome, proibiu-o de dormir e de tocar bateria.

A esquizofrenia só foi detada após ter sido preso, pelo que não pôde solicitar problemas mentais durante o julgamento, apesar dos esforços da defesa nesse sentido para tentar reduzir a pena.

James "Jim" Gordon nasceu em 1945, em Los Angeles, na Califórnia. Desde muito novo era apaixonado pela percussão e aos oito anos fez a sua própria bateria com latas de lixo. Na década de 1970 foi, para muitos, considerado um dos melhores bateristas a nível mundial

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