Masego, Migos e Disclosure fizeram a noite do Meco

O terceiro e último dia da 25ª edição do Super Bock Super Rock superou os números de festivaleiros. A voz de Masego cumpriu, os rappers Migos espalharam a confusão, a dupla Disclosure partiram tudo na eletrónica.
Publicado a
Atualizado a

Masego, de 26 anos, nascido na Jamaica mas criado nos EUA, entrou no palco EDP com Tadow, o êxito de 143 milhões de visualizações no YouTube, com o instrumental de FKJ (French Kiwi Juice) que no dia anterior tocara também ali. Superou as expetativas, soltou a voz de maneira que parecia fácil. Agarrou-se ao saxofone, interagiu com o público, admirou haver gente de todas as idades. Tocou hits como Navajo ou I Do Everything e deixou todos rendidos assim que soltou versos como:

Do you play the keys?
I can play that
Do you play the sax?
I can play that (play that too)

Migos foram cabeça-de-cartaz e não havia espaço para «mais ninguém» assistir. Quavo, Offset e Takeoff levaram ao palco principal o rap trap, o auto tune, a ostentação, o dinheiro, a fama, as drogas. A tripla rebentou, depois de Future (2017) e Travis Scott (2018) terem representado o género nas últimas duas edições do festival. Nem todos conseguem gostar do género, a verdade é que, mais uma vez, juntou público de todos os estilos e idades, alguns a imitá-los, de correntes ao pescoço, óculos escuros já de noite. Lá à frente, nas primeiras filas, literalmente colados à grade, muitos miúdos procuravam chegar tão perto deles quanto possível. De cartazes na mão, gritavam as letras, apertados, mas foi para aquilo que lá foram - talvez. Migos lançaram MotorSport, KellyPrice, Slippery, Walk It Talk It, entre outros hits mundiais, aos comandos do DJ Durel.

A dupla de irmãos que formam os Disclosure foram um dos momentos altos da noite que já ia longa. Havia espaço para dançar e fãs de música eletrónica que não cederam ao cansaço. Muito menos quando surgiam hits como When a fire starts to burn, right, and it starts to spread ou a Latch com Sam Smith.

Tocaram desde clássicos aos mais batidos da atualidade, em formato DJ set. Os britânicos não deixaram ninguém adormecer, em cada passagem de música vinha outra para se dançar ainda mais. Um espetáculo no palco principal para terminar em grande o festival, mas antes do «adeus» ainda houve tempo para mais uma hora de eletrónica: a dupla Booka Shade nunca desilude.

Para o ano há mais?

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt