Nossa Terra, Nossa Gente - Ancestralidade, Identidade e o Futuro da Democracia. Este foi o tema escolhido para o 2º Festival Literário Internacional da Paraíba. Depois do sucesso da primeira edição, a feira volta a reunir escritoras e escritores em língua portuguesa de países como Brasil, Portugal e Guiné-Bissau.O evento decorre na capital do estado da Paraíba, João Pessoa, a cidade mais oriental das Américas. A data é de 27 a 29 de novembro. “O FliParaíba 2025 parte de uma equação humanista. A democracia só se sustenta onde a memória é valorizada, a identidade é respeitada e a ancestralidade é compreendida como força de permanência e transformação”, explica o curador José Manuel Diogo, sobre a escolha do tema para este ano.Durante os três dias de programação, estão confirmadas oito mesas, cada uma com três autores. A escolha é de diversidade: cada painel terá um autor ou autora internacional, outro de alcance nacional brasileiro e um autor ou autora da Paraíba. “Essa tríade permite um jogo de espelhos que tensiona o local e o global, o tradicional e o contemporâneo, o vivido e o imaginado”, lê-se no comunicado oficial do evento.Além da diversidade em cada painel, que também reunirá editores literários, jornalistas e profissionais da cultura e comunicação, o objetivo é que cada conversa não tenha um “consenso confortável”, mas sim, “fricções criativas, deslocamentos críticos e alianças improváveis”. Segundo José Manuel Diogo, “os encontros foram desenhados para que autores, leitores e mediadores se reconheçam como parte de uma mesma conversa expandida, mesmo quando discordam, sobretudo quando discordam”.Entre as presenças confirmadas estão a escritora portuguesa Inês Pedrosa e dos escritores portugueses Alberto S. Santos e Afonso Cruz , Odete Semedo, da Guiné-Bissau, o cabo-verdiano Germano Almeida e o premiado brasileiro Itamar Vieira Júnior, além de uma série de autores e autoras que estão em ascensão na literatura brasileira, mas não só. A feira também será um espaço de vários tipos de arte, com a participação de nomes como o poeta Filosofino, Kalyne Lima, presidente da Central Única das Favelas e o rapper MC Marechal..Olhares do Mediterrâneo, o festival da resistência feminina