De Canaletto a Guardi, o século de Veneza em conferência na Gulbenkian

De Canaletto a Guardi, o século de Veneza em conferência na Gulbenkian

O professor Donato Salvatore vai discutir este sábado, às 16h e com entrada livre, as semelhanças e diferenças nas obras de duas grandes figuras da pintura veneziana do século XVIII.
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Em Veneza, o século XVIII caracteriza-se pelo desenvolvimento do género pictórico da veduta urbana. Dois artistas destacam-se nesta arte: Antonio Canal, dito Canaletto, e Francesco Guardi. São as obras destes artistas, o primeiro dos quais marcou a primeira metade daquele século e o segundo, 15 anos mais jovem, marcou a segunda, que estarão este sábado em discussão na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, numa conferência - às 16h, no auditório 3, com entrada livre - que contará com a presença de Donato Salvatore, professor associado de História da Arte Moderna no Departamento de Ciências do Património Cultural da Universidade de Salerno.

Esta conferência insere-se no âmbito da exposição Veneza em Festa. De Canaletto a Guardi, patente ao público até 13 de janeiro. Nesta mostra encontramos vários mestres da pintura veneziana do século XVIII, como Canaletto e Guardi, mas também Bernardo Bellotto e Giambattista Tiepolo, autores de algumas das mais brilhantes composições do seu tempo. Além de artistas não-italianos, como o neerlandês Caspar von Wittel ou o norte-americano John Singer Sargent.

Promovida pelo Museu Calouste Gulbenkian, em colaboração com o Museo Thyssen-Bornemisza, de Madrid, esta exposição apresenta mais de meia centena de obras das duas instituições. A Gulbenkian detém hoje a maior coleção de pinturas de Francesco Guardi - 19 obras -, enquanto o Museo Thyssen possui um conjunto de trabalhos de artistas venezianos do século XVIII, como Canaletto, Michele Marieschi, Bellotto, Pietro Longhi, Giambattista Piazzetta e Tiepolo. 

A conferência deste sábado, pretende seguir o percurso de Canaletto e Guardi, mestres do vedutismo veneziano de Setecentos, evidenciando as suas diferenças de estilo, mas também os seus pontos de contacto, determinados sobretudo pela difusão das "gravuras de tradução".

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