A administração do Centro Cultural de Belém (CCB) apresentou esta quarta-feira, dia 10 de setembro, a programação da temporada 2025/2026 para as várias áreas artísticas, teatro, dança, música não erudita, música erudita e Fábrica das Artes. Na área das artes performativas, a programação apresentada é da responsabilidade da anterior diretora artística, Aida Tavares, que deixou a instituição em julho deste ano. Aida Tavares disse à agência Lusa, na altura, que a sua saída do cargo foi uma "decisão unilateral da administração" e que "não foi acompanhada por qualquer justificação". Questionado na apresentação da nova programação pelo DN sobre as razões que levaram ao afastamento de Aida Tavares, o presidente do CCB, Nuno Vassallo e Silva, respondeu que "não queria individualizar muito a questão" e lembrou antes que há "um concurso para um novo perfil". O concurso internacional para a direção de artes performativas do CCB foi anunciado em junho, com Aida Tavares ainda em funções, e o prazo para candidaturas termina no dia 15 de setembro. O novo diretor deverá ser anunciado na primeira quinzena de novembro.Aida Tavares veio ocupar um cargo novo no CCB em dezembro de 2023 e entrou pela mão da anterior presidente, Francisca Carneiro Fernandes, que foi substituída pela então ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, em dezembro de 2024. Nuno Vassallo e Silva considera que o lugar de diretor de artes performativas, que foi criado com a entrada de Aida Tavares, deve continuar a existir. "O CCB tem uma diretora artística no museu e considerámos manter a existência deste lugar. Pode ter no futuro alguns acertos, mas foi uma decisão do Conselho. O CCB sempre teve um diretor artístico, mesmo que não fosse com essa designação, do ponto de vista das artes performativas", sublinhou o presidente do CCB.O conselho de administração do CCB está reduzido nesta altura a dois membros, Nuno Vassallo e Silva e a administradora Madalena Reis (que terá de ser reconduzida para novo mandato). Delfim Sardo, administrador com o pelouro da programação, saiu em abril deste ano invocando razões pessoais.Madalena Reis mostra disponibilidade para continuar na administração do CCB, mas será uma decisão da ministra da Cultura, que terá de nomear também pelo menos mais um administrador.Em atualização