Gal Gadot
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Atriz Gal Gadot teve coágulo sanguíneo "aterrorizador" durante a gravidez e filha nasceu durante cirurgia

Filha mais nova da atriz israelita nasceu durante uma cirurgia de emergência, depois de dores de cabeça “excruciantes” sentidas durante semanas. 
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A atriz israelita Gal Gadot revelou que lhe foi descoberto um “enorme” coágulo sanguíneo no cérebro durante a gravidez e que a sua filha mais nova nasceu durante uma cirurgia de emergência.

“Corremos para o hospital e, em poucas horas, fui submetida a uma cirurgia de emergência. A minha filha, Ori, nasceu naquele momento de incerteza e medo”, contou a atriz, que explicou que o nome da filha significa “a minha luz” em hebraico, porque a sua quarta filha com o marido Jason Varsano é a luz que a espera “ao fundo deste túnel”.

Gadot acrescentou que agora já está “completamente curada e cheia de gratidão pela vida” que lhe foi “devolvida” e afirmou que o último ano “foi um ano de profundos desafios e profundas reflexões”. 

“Talvez esta seja a minha forma de processar tudo, de abrir a cortina da frágil realidade por detrás dos momentos selecionados que partilhamos nas redes sociais. Acima de tudo, espero que, ao partilhar, possa sensibilizar e apoiar outras pessoas que possam enfrentar algo semelhante”, prosseguiu.

A publicação no Instagram da atriz, na qual conta o susto de saúde que teve e simultaneamente partilha foto com a sua filha.

“Num momento, a minha família e eu deparámo-nos com o quão frágil a vida pode ser. Foi um lembrete claro de como tudo pode mudar rapidamente e, no meio de um ano difícil, tudo o que eu queria era aguentar e viver”, aditou, agradecendo à “equipa extraordinária” de médicos que levaram a cabo a cirurgia de urgência e revelando que a “viagem” lhe ensinou muito.

“Primeiro, é vital ouvir o nosso corpo e confiar no que ele nos diz. A dor, o desconforto ou mesmo as mudanças subtis geralmente carregam um significado mais profundo, e estar em sintonia com o seu corpo pode salvar vidas. Em segundo lugar, a sensibilização é importante. Não fazia ideia de que 3 em cada 100 mil mulheres grávidas na faixa etária dos 30 anos ou mais são diagnosticadas com TVC (desenvolvem um coágulo sanguíneo no cérebro). É muito importante identificar precocemente porque é tratável. Embora raro, é uma possibilidade, e saber que existe é o primeiro passo para o enfrentar. Partilhar isto não tem o objetivo de assustar ninguém, mas sim de capacitar. Se pelo menos uma pessoa se sentir obrigada a agir pela sua saúde por causa desta história, terá valido a pena partilhar”, continuou.

Um coágulo sanguíneo durante a gravidez é raro, mas a diminuição do fluxo sanguíneo durante a gravidez e logo após o parto aumenta o risco.

Um estudo de 2020 publicado na revista Therapeutic Advances in Neurological Disorders refere que um adulto em cada 100 mil é diagnosticado com TVC [trombose venosa cerebral] todos os anos, aumentando para três em cada 100 mil entre as mulheres com idades entre os 31 e os 50 anos.

Entre os fatores para o aumento do risco está a utilização de contracetivos orais, mas também estar grávida ou estar dentro de um período de seis semanas após o parto.

A gravidez aumenta também o risco de outras formas de coágulos como a trombose venosa profunda (TVP), geralmente nas pernas, e a embolia pulmonar, quando parte de um coágulo chega aos pulmões.

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