O ano 2050 vem a caminho. E com ele um crescimento humano nunca registado no planeta: mais 26% em relação aos números atuais. E se o tema alimentar é já hoje um problema, com a deflorestação acelerada, a predação dos mares e as extinções em massa de espécies selvagens, em meados do século XXI, a situação será virtualmente incontrolável. A não ser que se comece agora a investigar e a encontrar soluções para o futuro..Foi essa a missão que Deborah Power, investigadora sénior do CCMar e professora na Universidade do Algarve, atribuiu a si própria. E a resposta que escolheu, para alimentar a humanidade, foi a aquacultura circular e sustentável..Neste momento, está envolvida num grande projeto internacional que tem como espécies-alvo os robalos e as douradas. A sua tarefa principal é cuidar dos ovos e das larvas destes peixes - a matéria-prima de qualquer aquacultura e um dos pontos críticos das explorações comerciais..Mas Deborah Power gosta de olhar para a aquacultura de forma holística. O bem-estar animal, a qualidade dos produtos, a gestão de stocks, a viabilidade económica, a qualidade da água e os impactos no ambiente... tudo isto está a ser apurado para criar projetos altamente sustentáveis e com consequências mínimas para a Natureza..Clique aqui para aceder ao podcast: https://cienciacomimpacto.pt/pt/media/podcasts/podcast-t3e4-deborah-power-a-aquacultura-do-futuro.Clique aqui para ver o filme: https://cienciacomimpacto.pt/pt/media/videos/aquicultura-e-a-sustentabilidade-dos-recursos-marinhos.Coordenador do projeto Ciência com Impacto