Carlos Formigal: "IA é um percurso de descoberta"
Carlos Formigal, head of engineering IT hub da Philip Morris International, considera que a Inteligência Artificial (IA) não é um fim em si, mas antes "um percurso de descoberta" contínua.
O responsável falava no painel "O Futuro da Inteligência Artificial", da Grande Conferência dos 160 anos do DN, onde defendeu que "é preciso que as empresas estejam preparadas para este tipo de tecnologia", identificando que oportunidades há e "como a IA pode ajudar".
Para Carlos Formigal, o atual momento é de apenas de acesso e utilização em escala "mais facilitado". Mas a IA não é um tema de agora.
No caso da Philip Morris, o responsável explicou que a primeira abordagem ainda decorre, focando-se nos recursos humanos da empresa, nomeadamente na "simplificação de processos, controlo e automação".
Com o apoio à IA, Carlos Formigal realçou que a empresa tem um hub em Portugal, a partir do qual "dá suporte e opera toda a Philip Morris". E, atualmente, prossegue, a empresa já "assegura 52 milhões de serviços de valor importado exportado".
A grande questão, segundo o responsável, é como pode a IA "ser usada para suportar a organização" e dar ao produto "maior impacto". No caso daquela empresa, "produtos como maior alternativa ao cigarro".