As previsões apontam para um ritmo de incremento de 20,4% ao ano até 2030, ano em que o mercado mundial irá valer 1,74 biliões de dólares (1,46 biliões de euros). Os números da Grand View Research refletem o aumento do uso de smartphones, de dispositivos da Internet das Coisas (IoT), de trabalho remoto e assistentes virtuais, entre outros fatores. O impacto está a ser sentido em todo o tipo de áreas, desde experiência do cliente até à saúde, com alterações que serão sentidas no quotidiano dos consumidores. “A ascensão de dispositivos conectados cria diversos pontos de contacto de dados, dando aos profissionais de marketing um maior entendimento do comportamento dos clientes”, exemplificam os analistas da Grand View Research. “Muitas empresas usam dispositivos hiperconectados para aumentar o envolvimento dos empregados com comunicações constantes, o que leva à expansão do mercado”, continuam.Além disso, “o sector da saúde está a assistir a um crescimento promissor”, salientam, indicando a tendência crescente para uma abordagem centrada no paciente. “Numa indústria da saúde hiperconectada, enfermeiras e médicos podem monitorizar doentes de forma remota e diagnosticar problemas de saúde com aplicações médicas conectadas por sensores corporais.”A Grand View identifica o desenvolvimento de tecnologias 5G como um dos principais impulsionadores do mercado. Mas o que significa viver num mundo hiperconectado? Segundo o Institute for the Future (IFTF), “o mundo hiperconectado é um futuro em que as redes 5G foram implementadas globalmente e em larga escala, e em que o funcionamento normal da sociedade depende de milhões de dispositivos conectados com conectividade fiável e de baixa latência.” O IFTF aponta para um futuro em que os sensores serão omnipresentes, o volume de dados produzidos duplicará a cada seis meses (o ritmo mais alucinante de sempre na história da Humanidade), e haverá mais interações que nunca entre dispositivos.O crescimento será impulsionado não só por dispositivos inteligentes conectados e cloud computing, mas também pela necessidade das empresas de automatizarem processos e acelerarem a inovação. Alguns números permitem visualizar a dimensão do que se aproxima: calcula-se que o rácio entre dispositivos e pessoas exceda 20 para 1 em 2030, alcançando os 200 mil milhões. A convergência de diversas tecnologias, com destaque para o papel que a Inteligência Artificial terá na gestão e otimização dos dispositivos, vai acelerar a realização e o impacto do mundo hiperconectado.