Penelope Curtis vem da Tate Britain para dirigir o Museu Gulbenkian
Fundação Gulbenkian anunciou o nome do sucessor de João Castel-Branco. A britânica Penelope Curtis deixa a Tate Britain, onde o seu trabalho tem sido bastante criticado, e muda-se para Lisboa.
De Londres para Lisboa. Da Tate Britain, um museu que tem 1,5 milhões de visitas anuais, para o Museu Gulbenkian que no ano passado teve 273,5 mil visitantes. A mudança será enorme para a britânica Penelope Curtis, de 53 anos, que vai assumir em outubro a direção do Museu Calouste Gulbenkian. O seu nome, ontem anunciado oficialmente pela Fundação, foi escolhido entre as cerca de três dezenas de candidatos que se apresentaram no concurso internacional aberto no ano passado, após a saída de João Castel-Branco, o historiador de arte que se aposentou os 68 anos e que estava na direção do museu desde 1988.
O que leva Penelope Curtis a fazer esta mudança? Contactada pelo DN, aquela que foi a primeira mulher a dirigir a Tate Britain, cargo que ocupa desde abril de 2010, não quis prestar declarações. Segundo o comunicado da Fundação, Curtis diz "sentir-se entusiasmada por ser a primeira estrangeira a assumir o cargo de diretora do Museu Calouste Gulbenkian", e ainda "pela possibilidade de trabalhar em Portugal numa instituição forte que procura novos caminhos". E acrescenta: "Desejo manter tudo o que é bom no Museu, que eu admiro profundamente, e ao mesmo tempo, trabalhar para que o Museu aproveite o seu potencial e o seu contexto, de uma forma mais abrangente, especialmente na relação com o Centro de Arte Moderna".
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