O novo Museu do Prado mostra-se
As oito propostas que chegaram à fase final de concurso para a ampliação do Museu do Prado podem ser vistas a partir de hoje ao longo do próximo mês e meio. A exposição estará no Claustro dos Jerónimos, informou o museu madrileno.
O projeto de Norman Foster, que em 1999 recebeu o prémio Pritzker, saiu vencedor entre as 47 propostas que a instituição recebeu depois de publicado o anúncio do concurso público, a 1 de março de 2016. O Museu do Prado quer restaurar e musealizar o Salão dos Reinos, localizado fora do corpo principal do museu, e assim ganhar uma área expositiva de 2500 metros quadrados. Depois foi feita uma seleção e chegou-se a uma exclusiva lista de oito propostas, onde se encontrava o arquiteto português Eduardo Souto Moura.
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As oito propostas podem agora ser vistas de perto no museu. O projeto de Norman Foster, que trabalhou com o atelier espanhol Carlos Rubio, prevê a criação de um enorme átrio de acesso, com uma intervenção contemporânea na fachada sul. A intenção da equipa é, segundo o El Pais, "recuperar o seu aspeto do século XVII e o esplendor barroco do Salão dos Reinos".
"Um novo telhado vai receber energia através de painéis solares e dará luz natural às galerias em baixo", referiu o atelier Foster and Partners em comunicado.
O ateliê do português Eduardo Souto de Moura (Pritzker em 2011) era, a par de Rem Koolhaas (Pritzker de 2000), Cruz y Ortiz, Nieto Sobejano, David Chipperfield, Gluckman e Garcés De Seta Bonet, concorrente de Foster nas oito equipas finalistas do concurso.
A nova parte do museu, que continua a ampliação levada a cabo pelo arquiteto espanhol Rafael Moneo (que presidiu o júri deste concurso) em 2007, tem abertura prevista para 2019, altura em que aquela instituição espanhola fará 200 anos.