Orçamento de 20 milhões de euros faz desta edição a mais barata desde 2008
A 63.ª edição do Festival Eurovisão da Canção, que está a decorrer em Lisboa, com um orçamento estimado entre os 19,7 milhões e os 20,1 milhões de euros, é a mais barata desde 2008, anunciou quarta-feira a organização.
"O valor gasto este ano é o mais baixo desde 2008, ano em que começou a haver duas semifinais", afirmou o supervisor executivo do Festival Eurovisão da Canção, Jon Ola Sand, numa conferência de imprensa no Parque das Nações, em Lisboa, onde foi montado o 'quartel-general' do concurso.
De acordo com o produtor executivo desta edição, João Nogueira, está previsto um orçamento entre "19,7 e 20,1 milhões de euros", cujo valor final "depende dos próximos dias, nomeadamente da desmontagem do concurso". "Temos de retirar em quatro dias o que demorou semanas a montar", referiu.
A 63.ª edição do festival, que se realiza em Lisboa pela primeira vez, porque Portugal se sagrou vencedor no ano passado com Salvador Sobral e a canção "Amar pelos dois", é organizada pela European Broadcasting Union (EBU) em parceria com a RTP.
Por isso, em entrevista ao DN, o presidente executivo do canal público, Gonçalo Reis, tinha avançado os mesmos valores, reiterando que esta operação seria a mais contida dos últimos anos.
"Posso prometer, e prometo, que vai ser a Eurovisão mais barata. Não vamos chegar aos 25 milhões de euros, nós temos um valor de 20 milhões de euros. Este valor teve que ser aprovado pela Eurovisão, que não aceitou um valor inferior, porque as exigências técnicas, os padrões e os temas de segurança definiam como patamar mínimo estes 20 milhões. As receitas que obtemos, de bilheteira, da própria Eurovisão, da cidade, do Turismo, serviços que vendemos às delegações e patrocínios cobrem cerca de 80% destes custos [4 milhões de euros]."