Despretensão, tensão...

Crítica a "The Commuter - O Passageiro", de Jaume Collet-Serra.

O quarto filme de ação de Liam Neeson com o espanhol Jaume Collet-Serra. Depois de Sem Identidade, Non-Stop e Noite em Fuga, agora é a vez de encontramos um Neeson mais frágil do que nunca na pele de um vendedor de seguros metido numa conspiração que pode colocar em perigo a vida de todos os passageiros do seu habitual comboio de regresso a casa.

A aliança Neeson-Serra é de um louvor de entretenimento notável. A dupla conseguiu forjar thrillers de ação com caução hitchcockiana.

Aqui, o mais interessante é mesmo uma ideia de discurso sobre a paranóia americana e a maneira como a suspeição pode estar no espaço do quotidiano. O filme e o seu guião têm "reviravoltas" a mais e no fim qualquer ponta de plausibilidade é uma piada, mas é requintado o seu próprio sentido de cinema de série B.

Um divertimento despretensioso.

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