Contem-lhes uma história e eles fazem um espetáculo de humor
Coletivo brasileiro Porta dos Fundos apresenta "Portátil" a partir de hoje em Portugal.
Há quem conte a história de amor dos pais, ou a sua própria história de amor. Há quem fale das suas manias esquisitas: uma pessoa gostava de colecionar guardanapos, outra só comia virada para um determinado lado. Há quem fale dos filhos, há quem conte que está a anos sem dar um beijo. Todas as histórias são diferentes e, por isso, o espetáculo que se segue também é sempre diferente.
É assim que funciona Portátil, o espetáculo que o coletivo brasileiro de humor Porta dos Fundos estreou em maio no Brasil e agora traz a Portugal: tudo começa com uma entrevista a um dos espetadores sentados na plateia. Uma conversa breve. E daquela história sai o esqueleto do espetáculo, totalmente improvisado, criado por Gregório Duvivier, Luís Lobianco, João Vicente de Castro e Gustavo Miranda.
Portátil surgiu "da vontade que todos nós tínhamos de experimentar algo novo", diz Gregório Duvivier, um dos rostos mais conhecidos do Porta e que ainda há poucos meses esteve em Portugal para apresentar o seu espetáculo a solo, Uma Noite da Lua. "Não saber fazer uma coisa é um ótimo motivo para querer fazê-la." Claro que, como atores que são, já todos tinham trabalhado o improviso, como jogo ou como ponto de partida para um sketche, mas agora fazem algo diferente: "No Porta somos do tiro, não somos da maratona. E aqui exploramos um novo caminho, vamos lá fazer essa maratona. Aqui não fazemos curta-metragens, é uma longetragem, uma história de mais de uma hora contada sem interrupções. É uma narrativa contada a mais do que uma cabeça, o que é um grande desafio. É uma loucura."
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