"Aqui os jovens querem ser o Ronaldo, na Bélgica o Hergé"

Conversa com balões (imaginários) com Tine Anthoni, a diretora adjunta do Centro Belga de BD, que veio a Portugal apresentar a exposição dos 25 anos daquele museu, que agora segue para o Festival da Amadora.
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Na banda desenhada (BD) há sempre algo que nos faz sorrir. Umas vezes uma mensagem mais séria, outras menos, mas fica sempre um sorriso. É esse o segredo?

Sim. Fizemos uma exposição sobre [André] Franquin, criador do Gaston Lagaffe e do Marsupilami. Ele teve sempre no seu atelier jovens autores em formação e encontrámos os croquis em que dava conselhos aos jovens assistentes. Escrevia: "Façam rir. Vocês estão aí para isso." Ele foi alguém que toda a vida fez rir e foi um sucesso. A BD belga tem uma tradição de humor.

E para si, que trabalha com todas estas personagens no Centro Belga de Banda Desenhada. Está sempre bem disposta? É mais fácil trabalhar assim?

A bem dizer não me sinto a trabalhar. Muitas vezes fazemos piadas à volta da BD. Trabalhamos muito, fazemos muitas coisas, muitos projetos, mas, sim, o tempo passa depressa. Isso continua a surpreender-me e a apaixonar-me.

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