"A Rapariga no Comboio" foi o fenómeno de 2015
O thriller de Paula Hawkins é um dos livros mais vendidos em Portugal e não só. 2015 foi o ano dos bestsellers femininos
Todos os dias, Rachel apanha o comboio e, no caminho para o trabalho, observa sempre as mesmas casas e vai já conhecendo os rostos e os hábitos de quem lá mora. Pode até entreter-se a inventar nomes para aquelas pessoas. Imagina-lhes uma vida. Até que um dia, percebe que algo aconteceu com um casal aparentemente perfeito que costumava ver do comboio e vai tentar perceber o que se passou. Um crime? Um crime, sim, que se vai misturar com os acontecimentos da sua complicada vida.
Esta é a história de A Rapariga no Comboio, o livro de Paula Hawkins que neste ano dominou as tabelas de vendas: em Portugal, ocupa o primeiro lugar na lista da Wook e das livrarias Bertrand, e vai já na 12.ª edição, o que corresponde a 66 mil exemplares.
A autora, de 43 anos, viveu até aos 17 anos no Zimbabwe, altura em que se mudou para o Reino Unido. Foi jornalista de economia e escreveu romances românticos. Este foi o seu primeiro thriller. E foi um sucesso: em julho, o livro ultrapassou o recorde que até aí era de Dan Brown, estando mais de 20 semanas seguidas no topo da lista de livros mais vendidos no Reino Unido.
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Por essa altura, a DreamWorks já tinha assegurado os direitos para transformar a história de Rachel num filme: Tate Taylor realiza, a atriz Emily Blunt protagoniza e o filme tem estreia marcada já para setembro de 2016. Mundialmente, o livro já vendeu mais de oito milhões de exemplares e nesta semana o USA Today elegeu Paula Hawkins, que em junho deu uma entrevista ao DN, como a autora do ano.
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