Zion Williamson. O prodígio da NBA estreou-se com 22 pontos em 18 minutos
A estreia que todos esperavam. O rookie Zion Williamson, primeira escolha do draft de 2019, estreou-se na quarta-feira com 22 pontos em 18 minutos, na derrota dos New Orleans Pelicans frente aos San Antonio Spurs, por 121-117, na Liga norte-americana de basquetebol (NBA). Com 17 vitórias, os Pelicans ocupam o 12.º lugar da conferência oeste, que é liderada pelos Los Angeles Lakers, que na quarta-feira venceram no recinto dos New York Knicks, por 100-92.
O jovem Zion Williamson, de 19 anos, proveniente da universidade de Duke, estreou-se apenas na quarta-feira, depois de ter enfrentado três meses de paragem devido a uma lesão no menisco do joelho direito, ao qual foi operado em 21 de outubro de 2019. Foi a melhor estreia de sempre de um jogador dos Pelicanos, o único que se estreou com 4/4 em triplos e o único, desde que existe o relógio de posse de bola, que atinge tantos pontos em tão pouco tempo. Três recordes num só jogo.
Apesar da estreia do seu prodígio, que além dos 22 pontos (com 100% de eficácia nos quatro lançamentos triplos), conseguiu sete ressaltos e três assistências, os Pelicans não evitaram a sua 28.ª derrota na temporada. "O que vimos na quarta-feira foi apenas uma amostra do que ele pode fazer", afirmou o treinador dos Pelicans, Alvin Gentry, questionado sobre os 17 pontos consecutivos em quatro minutos apontados pelo camisola 1.
Com dois metros e 130 kg, Zion Williamson é uma espécie de "fenómeno da natureza", um extremo com força de poste e agilidade de base. O peso não o impede de "voar" desde a linha de lance livre para afundar nem de conseguir saltar até ficar com a cabeça acima do aro ou de correr como um running back do futebol americano. Atributos que levaram a muitas comparações, algumas delas bem caricatas, como um estudo do The Wall Street Journal onde se compara um choque com Zion Williamson ao atropelamento por um carro.
O valor da jovem promessa, conhecido a nível mundial depois de uma sapatilha se romper durante um jogo do campeonato universitário entre Duke e North Carolina, com Barack Obama na primeira fila a assistir, m que Barak Obama estava a ver, que já tem contratos publicitários de 125 milhões de euros. Mas ele garante que não joga por dinheiro: "Só quero jogar este desporto que amo, o dinheiro é dinheiro e nada mais."
Gosta de poesia e teve de superar muitas negas. Disseram-lhe muitas vezes que era pesado demais para jogar basquetebol e para escolher outro desporto, mas ele insistiu e tornou-se na maior promessa da NBA.