Zelensky recebeu em Kiev delegação de senadores republicanos dos EUA

Zelensky disse que esta visita vai ajudar ajudar a Ucrânia na sua luta, mas também pelos valores democráticos e liberdades.
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Uma delegação do Partido Republicano, na oposição nos Estados Unidos, encabeçada pelo seu líder no Senado, Mitch McConnell, reuniu-se este sábado em Kiev com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, para manifestar apoio à Ucrânia na guerra contra a Rússia.

Um vídeo colocado na conta de Zelensky na rede social Telegram, mostra McConnell, que representa o Estado do Kentucky e lidera os republicanos no Senado, e os senadores Susan Collins, do Maine, John Barrasso, do Wyoming, e John Cornyn, do Texas, a cumprimentar o presidente da Ucrânia. "Obrigado pela vossa liderança em ajudar-nos na nossa luta não só pelo nosso país, mas também pelos valores democráticos e liberdades", acrescentou o líder ucraniano.

A visita dos senadores republicanos ocorre duas semanas após a visita da líder da Câmara dos Representantes e de uma das máximas responsáveis do Partido Democrata, Nancy Pelosi.

Em comunicado, Zelensky considerou que a visita dos republicanos enviou um forte sinal do apoio bipartidário norte-americano à Ucrânia na defesa do seu território.

Disse também ter pedido aos senadores norte-americanos que reforcem as sanções contra a Rússia.

"Acreditamos que a Rússia deve ser reconhecida como um Estado patrocinador do terrorismo", disse o Presidente ucraniano.

Zelensky aproveitou para pedir a rápida aprovação do pacote de ajuda de 40 mil milhões de dólares (38 mil milhões de euros) retido na quinta-feira pelo senador republicano Rand Paul, do Kentucky.

Paul desafiou os líderes dos dois partidos e chumbou a aprovação do pacote de ajuda militar e económica à Ucrânia, apoiado pelo Presidente norte-americano, negando-lhes a unanimidade de que precisavam para avançar.

"Eu jurei o meu cargo perante a Constituição dos Estados Unidos, não perante qualquer nação estrangeira, e não importa as simpatias que a causa desperte, porque jurei defender a segurança nacional dos Estados Unidos da América", disse então o senador, considerando que "não se pode salvar a Ucrânia condenando a economia norte-americana".

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