Wall Street encerra com a maior baixa desde Abril

A Bolsa de Nova Iorque encerrou hoje em queda acentuada, sendo a mais forte registada desde Abril, penalizada pelos títulos energéticos e mineiros, depois de o Banco Mundial ter arrefecido esperanças sobre uma eventual recuperação da economia.
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O índice industrial Dow Jones encerrou a desvalorizar 2,35 por cento (200,72 pontos) para os 8.339,01 pontos, verificando-se hoje a maior descida de sempre, e o tecnológico Nasdaq fechou a perder 3,35 por cento (61,28 pontos), fechando o dia nos 1.766,19 pontos.

O alargado Standard & Poor's 500 desvalorizou 3,06 por cento (28,19), para os 893,04 pontos, de acordo com os números definitivos de fecho.

A penalizar as negociações esteve a previsão do Banco Mundial que estimou hoje uma contracção de 2,9 por cento do produto interno bruto (PIB) de todo o mundo para este ano, sendo que a previsão vai afectar sobretudo os países em desenvolvimento, em que o crescimento deverá ser, no máximo, de 1,2 por cento.

"O mercado está relativamente frágil porque tinha recuperado bastante por causa das previsões de melhorias económicas. Por isso, assim que começamos a falar da conjuntura de forma negativa, ela contrai-se um pouco", considerou Gregori Volokhine, da sociedade Meeschaert New York.

Os títulos das empresas energéticas e mineiras foram dos que baixaram mais na sessão de hoje, com a petrolífera Chevron a desvalorizar 3,38 por cento e a produtora de alumínio Alcoa com perdas de 8,91 por cento.

Os índices de Wall Street tinham valorizado quase 40 por cento entre o início de Março e o final de Maio.

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