Vuelta à imagem do Tour: elite mundial volta a encontrar-se
Chamaram-lhe o Tour do século, anteviram que iria proporcionar espetáculo quase todos os dias e, não tivesse havido um super-Christopher Froome na primeira metade da corrida, assim poderia ter sido. Mas a Volta à França já lá vai e a Vuelta é anunciada com pompa e circunstância por servir de palco ao segundo encontro da temporada entre os tubarões do pelotão mundial.
Senão vejamos: Nairo Quintana e Alejandro Valverde já estavam confirmados pela Movistar, a Astana já tinha dito que levava Vincenzo Nibali, Fabio Aru e Mikel Landa, Joaquín Rodríguez já estava a aquecer os motores, Tejay van Garderen também já se encontrava na rampa de lançamento para a corrida espanhola e, na segunda-feira, foi a vez de Froome anunciar que vai a jogo para tentar uma dobradinha (Tour-Vuelta no mesmo ano) que apenas Jacques Anquetil, em 1963, e Bernard Hinault, em 1978, têm no palmarés.
"Ansioso por atacar a Volta à Espanha. Difícil, mas sempre entusiasmante para os espectadores", escreveu o britânico de 30 anos na conta oficial no Twitter, acompanhando a breve mensagem com uma foto da edição do ano transato, na qual foi segundo atrás de Alberto Contador.