Vinho 18. O lado B de Maniche

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Ainda perdura na memória coletiva os golos e as jogadas de mestre de Maniche, com o número 18 nas costas, a envergar a camisola de vários clubes - dos três grandes portugueses ao Chelsea, Inter de Milão ou Atlético de Madrid. Ou ainda com a camisola rubra da seleção nacional. Agora o número de Maniche está à mesa em forma de vinho. Um projeto que o ex-jogador tem com a Quinta da Pacheca e que começou em 2016.

E não é apenas uma questão de emprestar o nome, no caso o número 18 (o mesmo com que foi campeão europeu). As castas dos vinhos foram escolhidas ao gosto de Maniche, "um risco que quis assumir". O resultado é um vinho branco, de 2019, com castas Viosinho e Moscatel Galego, "um vinho de corpo médio e de final longo"; e o tinto, de 2018, com Touriga Franca, Touriga Nacional e Tinta Roriz, com "sabor frutado e balanceado com notas de chocolate".

Maniche fez questão de acompanhar toda a produção dos vinhos 18: a escolha da uva, a apanha e a pisa - "um processo muito engraçado", conta. A ligação de Maniche ao vinho, conta ao DN, começou ainda quando jogava: "Foi quando vim para o FC Porto que comecei a beber vinho, sobretudo ao almoço com os colegas, dentro dos limites, claro." Diz que foi a partir daí que foi "aprendendo a gostar".

Os vinhos com o seu aval foram lançados em novembro do ano passado e já estão a ser distribuídos em França, Suíça e Alemanha. "Há que valorizar o que é nosso e levar o bom nome do vinho português lá fora ." Para breve, e assim que a pandemia o permitir, Maniche vai levar o seu vinho aos países por onde passou como jogador - e outros. Mais certo é o lançamento de um reserva até final do ano. Com o número 18 às costas, naturalmente.

filipe.gil@dn.pt

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