Villas-Boas apontado ao Marselha
André Villas-Boas é um dos nomes na agenda do Marselha para treinar o clube francês na próxima temporada. De acordo com o jornal L'Équipe, o técnico português de 41 anos faz parte de uma lista de quatro treinadores que o emblema gaulês pondera para o lugar.
Além de Villas-Boas, o L'Équipe aponta ainda os nomes de Gabriel Heinze, Claude Puel e Rafa Benítez. O português, recorde-se, está atualmente sem clube - a última equipa que treinou foi o Shanghai SIPG, da China, em 2017.
O Marselha, a uma jornada do final do campeonato, está no sexto lugar do campeonato francês, e já não tem possibilidades de acesso a uma prova europeia, facto que levou ao divórcio entre o treinador Rudi Garcia e a direção do clube, anunciado curiosamente nesta quarta-feira. Garcia, que orientava os italianos da Roma, chegou ao clube em outubro de 2016 com um contrato de três anos, levando os marselheses ao quinto lugar na estreia.
O namoro do Marselha a André Villas-Boas não é de agora, já que no passado o clube tentou por várias vezes contar com os serviços do português.
O Wolfsburgo, da liga alemã, foi o último clube a ser apontado a André Villas-Boas. A mesma notícia, veiculada pela imprensa germânica, dava conta, contudo, de que Villas-Boas não era a primeira opção - o preferido é Marco Rose, treinador do Red Bull Salzburgo.
Durante anos adjunto de José Mourinho (FC Porto, Chelsea e Inter), Villas-Boas começou na Académica em 2009-10, de onde deu o salto para o Dragão. No FC Porto, na sua primeira temporada, era impossível fazer melhor: conquistou o campeonato, a Taça de Portugal, a Supertaça e a Liga Europa. Em junho de 2011, o Chelsea pagou a cláusula de rescisão ao FC Porto e o treinador rumou a Londres. Durou até dezembro da época seguinte. Seguiu-se o Tottenham, onde ficou um ano meio.
Assinou depois pelo Zenit, da Rússia, em 2013-14. Na primeira época terminou na segunda posição, na seguinte sagrou-se campeão e na terceira voltou a falhar o título. Em 2017 aventurou-se no futebol chinês, terminando na segunda posição. Depois resolveu dar um tempo à carreira (chegou a ser apontado ao PSG antes de Thomas Tuchel) e dedicou-se à sua grande paixão, os desportos motorizados, participando inclusivamente no Dakar de 2018.