Vigilância é segurança?

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"Defendemos os Jogos Olímpicos e os Jogos Paralímpicos de 2016". É a legenda que ilustra a foto de um militar de camuflado e arma em posição de disparar. Pronto para a guerra, pronto a defender-nos, assegura.

São vários os anúncios ao envolvimento das forças da ordem brasileiras para garantir a segurança dos participantes e do público de um dos maiores eventos desportivos mundiais. E cujo objetivo é congregar os países em torno do desporto, sendo todos iguais à partida e competindo em União. É esse o espírito dos Jogos Olímpicos. Por isso, é tão estranho ver polícias, militares e segurança privada ao longo das ruas junto aos palcos (arenas, estádios e campos) que acolhem estes Jogos. Sempre em grupo, promovem muitos checkpoints em toda a cidade do Rio de Janeiro e separam a restante população do evento desportivo. Nunca pode deixar de ser estranho tanta polícia e militares para garantir a defesa dos cidadãos, cidadãos esses que não estão em guerra e que celebram a paz em forma de modalidades desportivas.

É esta a guerra fria da atualidade, com a grande diferença de que não se sabe onde é a próxima batalha.

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