Vigilância das praias em risco por falta de verbas

A vigilância das praias pode estar em risco na próxima época balnear por falta de verbas, advertiu hoje a AHRESP, que tem já agendada uma reunião com o Ministério da Defesa para debater o assunto.
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Tal como toda a restauração, os concessionários enfrentam várias dificuldades devido ao clima de contração do consumo, do agravamento do IVA para 23% e estão agora a ser notificados pelo Fisco para pagarem o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), afirmou hoje a Associação da Hotelaria restauração e Similares de Portugal (AHRESP).

A contratação de nadadores salvadores é sempre problemática, por falta de jovens interessados em assegurar a vigilância, e nos últimos anos a legislação obrigou os concessionários a regras mais apertadas, sendo obrigados por exemplo a ter dois vigilantes em cada frente de praia.

Os custos desta vigilância são totalmente suportados pelos concessionários, se querem abrir portas, mas neste momento os empresários admitem não ter condições financeiras para cumprir todas as exigências que a lei impõe.

"Temos agendadas reuniões com o Ministério da Defesa para encontrarmos formas de ultrapassar" este problema, afirmou o diretor da AHRESP, José Manuel Esteves, num encontro hoje com jornalistas.

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