Videoárbitro com mínima influência e máximo benefício
O Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol procedeu nesta segunda-feira a uma sessão de esclarecimento de como se vai processar o videoárbitro na próxima temporada, sendo que na final da Taça de Portugal que se realiza este domingo o videoárbitro estará em pleno funcionamento no sistema 'live', ou seja, com as decisões a puderem ser rectificadas na situações previstas pelo protocolo que já vai em 67 páginas; golos, penáltis, cartões vermelhos diretos (e não duplo amarelo) e ainda a identificação de jogadores.
João Ferreira, vice-presidente do CA, deu exemplos em que o videoárbitro podia e devia ter atuado em jogos da atual edição da I Liga portuguesa que terminou este domingo e tirou algumas dúvidas dos jornalistas presentes.
João Ferreira mostrou-se tranquilo em relação ao tempo gasto na visualização do videoárbitro e e salientou que "95% das decisões já são bem tomadas".
"O videoárbitro terá a mínima intervenção possível no jogo e com o máximo de benefício possível. Não vão acabar os juízos de interpretação, nem vão acabar os erros grosseiros que toda a gente vê. Não vamos pensar que se pode acabar com o erro", referiu o antigo árbitro que salientou que os plantéis de Benfica e V. Guimarães tiverem uma "excelente receção" à formação recebida.