Vice: De revista punk e rebelde a império avaliado em milhões

Grupo Vice Media prevê receitas próximas dos mil milhões de euros. Marta Nobre, editora online da Vice Portugal, diz que a adesão dos portugueses tem sido "lenta, mas progressiva"
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Aquela que começou por ser uma revista punk em meados dos anos 1990 é hoje um grupo de média em ascensão. Além do seu produto inicial e respetivo site, a Vice Media conta ainda com uma produtora de filmes, uma discográfica e vários canais online. De acordo com o The Guardian e contrariando o panorama, a Vice Media estima obter receitas próximas dos mil milhões de euros só este ano. Investidores não faltam.

Originária do Canadá e proclamada como "a revista mais porreira do mundo", a Vice chegou a Portugal em 2010, com sede no Porto. Mas de há um ano para cá, como explica a editora online da Vice Portugal Marta Nobre, a gestão da mesma começou a ser feita "a partir da Vice Iberia, sediada em Barcelona".

Ao contrário do que aconteceu numa fase inicial, atualmente a principal aposta passa pelo digital. "Durante cerca de um ano tivemos uma edição em papel, mas que progressivamente fomos decantando ao formato digital. Neste momento, a nossa versão online é sem dúvida a mais representativa. Trabalhamos com uma pequena equipa, e contamos com colaboradores in loco que nos proporcionam conteúdo nacional", frisa Marta Nobre ao DN.

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