Vhils cria retrato para o Museu de Arte Antiga

Nova exposição do Museu Nacional de Arte Antiga expõe retratos de artistas portugueses da Antiguidade ao século XXI. Dos autores desconhecidos a Amadeo de Souza Cardoso, passando por Rui Chafes, Helena Almeida e Vhils
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Alexandre Farto, conhecido como Vhils, é um dos artistas representados na exposição de retratos que o Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA) inaugura na quinta-feira, às 18.30. Não precisou de esburacar as paredes do velho Palácio Alvor, na Rua das Janelas Verdes, em Lisboa. A parede veio do bairro para dentro do museu.

As cerca de 200 obras da exposição falam do retrato de portugueses assinado por artistas portugueses e foi batizada Do Tirar Pelo Natural, como o definiu Francisco de Holanda, o primeiro teórico do retrato europeu. Traçam um percurso que vai da Antiguidade ao século XXI, e são oriundas de instituições e colecionadores, portugueses e estrangeiros (como o Museu do Prado, o o Groeningemuseum de Bruges, a Galleria Nazionale di Parma ou os Musées Royaux des Beaux-Arts da Bélgica).

"A mostra cruzará épocas históricas distintas, não se cingindo às classificações tradicionais de estilos, categorias ou géneros, propondo antes uma montagem determinada por um olhar contemporâneo sobre a história do género, quer nos dispositivos de apresentação, quer na aproximação de obras que, aparentemente, não estariam predispostas a ser confrontadas", diz uma nota do MNAA.

Estão lá Adriano de Sousa Lopes, mas também Amadeo de Souza-Cardoso, Ana Vieira, Ângelo Sousa, Aurélia de Sousa, Helena Almeida, Jorge Molder, Pedro Cabrita Reis, Rui Chafes e outros.

Anísio Franco, Filipa Oliveira e Paulo Pires do Vale são os curadores da mostra, que fica até 30 de setembro na galeria de exposições temporárias do MNAA.

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