Verizon compra a Yahoo por 4,83 mil milhões de dólares

Negócio estará concluído no início de 2017 e permitirá juntar num só grupo a Verizon, AOL e Yahoo
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A Verizon, maior operador de telecomunicações dos EUA, confirmou esta segunda-feira a aquisição dos ativos da Internet da Yahoo, a empresa pioneira da web, avançam as agências internacionais. A Verizon, que controla a AOL, vai pagar 4,83 mil milhões de dólares, cerca de 4,396 mil milhões de euros, pelo coração do negócio da Yahoo, fundada por Jerry Yang e Dave Filo. O valor é uma pequena fração daquilo que a Yahoo já valeu: Marissa Mayer, a atual CEO da Yahoo, fora contratada há quatro anos à Google, numa tentativa - frustrada - de ressuscitar a empresa, cujo motor de busca é o terceiro mais utilizado, atrás da Google e do Bing.

A Yahoo atravessa uma longa crise há vários anos, que levou a uma forte desvalorização do seu valor de mercado, que chegou a superar os 125 mil milhões de dólares (114 mil milhões de euros).

O presidente da Verizon, Lowell McAdam, indicou em comunicado que as atividades da Yahoo serão integradas na mesma divisão que as da AOL, que adquiriu no ano passado, para criar "um grupo internacional de 'media' de primeira linha e ajudar a acelerar as receitas em publicidade 'online'".

A Yahoo atravessa uma longa crise há vários anos, que levou a uma forte desvalorização do seu valor de mercado, que chegou a superar os 125 mil milhões de dólares (114 mil milhões de euros).

O negócio deverá estar concluído no primeiro quadrimestre de 2017, indica a agência Reuters, e a compra foi oficializada através de um comunicado da Verizon. A operação permitirá assim juntar, num só grupo, a Verizon, AOL e Yahoo, criando uma das maiores distribuidoras de conteúdos do mundo.

A Yahoo passa a ser liderada por Marni Walden, responsável pela inovação de produto e novos negócios da Verizon.

"O grupo Yahoo mudou o mundo e vai continuar a fazê-lo através da sua união com a Verizon e a AOL", indicou a diretora-geral da Yahoo, Marissa Mayer, em comunicado. O destino de Mayer ainda não é conhecido. No domingo, o jornal The New York Times avançou que Mayer deverá deixar o grupo quando o negócio estiver concluído, em 2017.

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