Juan Guaidó designa José Rafael Cotte para embaixador da Venezuela em Portugal

Na Europa, além de Portugal, Juan Guaidó nomeou embaixadores na Alemanha, França, Malta, Suécia, Áustria, Dinamarca, Suíça, Reino Unido, Bélgica, Luxemburgo, Roménia, Andorra, Holanda e Espanha, países que o reconheceram como Presidente interino da Venezuela.
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O Presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, nomeou esta terça-feira José Rafael Cotte para o cargo de embaixador da Venezuela em Portugal.

O anúncio de Juan Guaidó identifica diplomatas para representarem a Venezuela em 15 países europeus e também na República Dominicana e na Austrália, que o reconheceram como chefe de Estado interino.

Do grupo de representantes anunciado hoje por Guaidó, destaque ainda para a escolha de Antonio Ecarri, vice-presidente do partido Ação Democrática, como embaixador em Espanha.

Na Europa, além de Portugal e Espanha, Juan Guaidó nomeou embaixadores na Alemanha, França, Malta, Suécia, Áustria, Dinamarca, Suíça, Reino Unido, Bélgica, Luxemburgo, Roménia, Andorra, Holanda, países que o reconheceram como Presidente interino da Venezuela.

A Polónia também o reconheceu, mas a escolha de um embaixador foi adiada a pedido dos deputados.

Nas últimas semanas, Guaidó nomeou representantes diplomáticos em 13 países da América no Norte e do Sul.

Também hoje, os embaixadores de Espanha, França, Alemanha, Itália e Reino Unido na Venezuela anunciara uma promessa de ajuda no valor de 18 milhões de dólares (16 milhões de euros) para medicamentos e alimentos.

A crise política na Venezuela agravou-se em 23 de janeiro, quando o líder da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, se autoproclamou Presidente da República interino e declarou que assumia os poderes executivos de Nicolás Maduro.

Guaidó, 35 anos, contou de imediato com o apoio dos Estados Unidos e prometeu formar um governo de transição e organizar eleições livres.

Nicolás Maduro, 56 anos, no poder desde 2013, recusou o desafio de Guaidó e denunciou a iniciativa do presidente do parlamento como uma tentativa de golpe de Estado liderada pelos Estados Unidos.

A maioria dos países da União Europeia, entre os quais Portugal, reconheceram Guaidó como Presidente interino encarregado de organizar eleições livres e transparentes.

Esta crise política soma-se a uma grave crise económica e social que levou mais de 2,3 milhões de pessoas a fugirem do país desde 2015, segundo dados das Nações Unidas.

Na Venezuela residem cerca de 300.000 portugueses ou lusodescendentes.

Antes do espoletar da crise venezuelana, o representante diplomático de Caracas constante da lista de corpo diplomático acreditado em Portugal é Lucas Rincón Romero, que apresentou credenciais em 24 de outubro de 2006.

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