Venezuela expulsa 2 adidos militares da embaixada dos EUA

A Venezuela anunciou hoje a expulsão de dois adidos militares da Embaixada dos Estados Unidos em Caracas. Têm ambos 24 horas para abandonar o país.
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A primeira expulsão, de David del Monaco, foi anunciada pelo vice-presidente Nicolas Maduro. "Este militar é o adido aéreo David del Monaco e foi expulso, tem 24 horas para pegar nas malas e deixar a Venezuela. A Venezuela respeita-se, as nossas Forças Armadas respeitam-se", disse.

Maduro explicou que o governo tomou a decisão porque soube e acompanhou a "atividade ilegal que burla e viola os convénios internacionais" que o funcionário da embaixada dos EUA "fez de maneira costumeira nas últimas semanas contra a estabilidade militar e política" do país.

"Este funcionário deu-se ao trabalho de procurar militares ativos na Venezuela, para primeiro investigar a situação das Forças Armadas e em segundo lugar para propor-lhes projetos desestabilizadores", explicou.

Mais tarde, o ministro dos Negócios Estrangeiros venezuelano, Elías Jaua, anunciou a expulsão de um segundo adido militar da embaixada dos Estados Unidos em Caracas, que foi declarado "persona non grata".

"David Kostal também foi declarado 'persona non grata', juntamente com David del Monaco, e têm 24 horas para abandonar o território soberano e independente da República Bolivariana da Venezuela", declarou Elías Jaua a media estatais venezuelanos.

As expulsões aconteceram no mesmo dia em que Nicolas Maduro acusou os "inimigos históricos" da Venezuela de estarem por trás da doença do Presidente venezuelano Hugo Chávez, cujo estado de saúde piorou e afirmou que seria formada uma comissão científica para provar que o presidente "foi atacado com esta doença".

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